O presidente americano, Donald Trump, anunciou em pronunciamento há pouco, na Casa Branca, que vai impor sanções econômicas adicionais ao Irã "imediatamente". "Essas sanções permanecerão [em vigor] até o Irã mudar de comportamento", acrescentou.
As declarações foram feitas após o regime iraniano ter lançado ontem mísseis a bases militares utilizadas por forças americanas no Iraque, na sequência de um ataque aéreo feito pelo governo americano em Badgá e que culminou na morte do general iraniano Qassim Suleimani, que comandava as Força Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.
Após o ataque iraniano de ontem, Trump afirmou que o Irã "parece estar se resignando, o que é uma coisa boa". O republicano elogiou as forças militares de seu país, "mais fortes do que nunca", mas afirmou que espera não precisar utilizá-las na hipótese de um conflito com a nação persa. Mesmo assim, disse que o Exército dos Estados Unidos está preparado para "qualquer coisa".
"Toleramos o comportamento do Irã por muito tempo, mas esses dias terminaram", atacou Trump. Ele defendeu que o Ocidente trabalhe "junto" por um acordo com o regime iraniano que torne o mundo "um lugar mais seguro". O governo americano deixou o acordo nuclear de 2015 com o Irã e, após a escala de conflitos na última semana, o país persa afirmou que também não o cumprirá mais. "Enquanto eu for presidente, o Irã nunca terá uma arma nuclear", voltou a dizer.
Trump também anunciou que vai pedir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que se torne "muito mais envolvida" nas questões no Oriente Médio.
"Suleimani deveria ter sido eliminado muito antes", afirmou Trump. Ele defendeu que o Irã abandone "suas ambições nucleares" e acabe com seu "apoio ao terrorismo". Ele apontou ainda que nenhuma vida foi perdida após o lançamento dos mísseis, graças aos preparativos de segurança feitos com antecedência.
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