A Suprema Corte da Pensilvânia rejeitou neste sábado (28) mais um recurso da campanha do presidente Donald Trump, que alegava irregularidades durante as eleições nos Estados Unidos.
A demanda apresentada pelos republicanos exigia a anulação dos votos enviados por correio ou a invalidação de todos os votos, o que deixaria aos legisladores locais a escolha do vencedor no estado.
O presidente eleito dos EUA, o democrata Joe Biden, venceu na Pensilvânia com uma vantagem de 81 mil votos.
O tribunal rejeitou as duas demandas por unanimidade e considerou a segunda proposta de "surpreendente", pois solicitava ao tribunal "privar todas as 6,9 milhões de pessoas que votaram na Pensilvânia".
A ação também questionava a lei adotada em 2019 que permitiu o voto universal por correio no estado, alegando que era inconstitucional.
Na decisão, os juízes afirmaram que a contestação à lei aconteceu muito tarde, mais de um ano depois de sua aprovação, e em um momento no qual o resultado da eleição "parecia aparentemente evidente".
A Pensilvânia certificou a vitória de Joe Biden em 24 de novembro.
Na sexta-feira, uma corte de apelação rejeitou outro recurso de Trump que alegava que as eleições não foram justas.
A campanha de Trump já sofreu mais de 20 derrotas judiciais em sua tentativa de negar o resultado das eleições de 3 de novembro.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta