O atual presidente americano, Donald Trump, voltou a reconhecer nesta sexta-feira (11) que o democrata Joe Biden será o novo líder do país.
Ao pedir à Suprema Corte que reverta os resultados do pleito, o republicano, no Twitter, iniciou a mensagem dizendo: "Agora que a gestão Biden será uma bagunça cheia de escândalos pelos próximos anos, é muito mais fácil para a Suprema Corte seguir a Constituição e fazer o que todos sabem que deve ser feito".
"Eles devem mostrar que têm coragem e sabedoria. Salvem os EUA", completou Trump.
O presidente depende da instância máxima da Justiça americana em sua estratégia de tentar reverter a vitória de Biden nas eleições de 3 novembro, embora especialistas indiquem que as chances de isso ocorrer são mínimas. O atual líder dos EUA acusa a existência de fraudes generalizadas no processo eleitoral, mas não foi capaz de apresentar provas que sustentem as alegações.
Nesta semana, expirou o prazo chamado de "porto seguro" para resolver todas as contestações eleitorais estaduais, e Trump sofreu novas derrotas na Geórgia, em Nevada e na Pensilvânia.
Sem espaço para recorrer às justiças estaduais, o republicano apoiou um pedido do Texas para que a Suprema Corte americana declare nulos milhões de votos na Pensilvânia, na Geórgia, em Michigan e em Wisconsin. Biden venceu em todos esses estados.
Convencer os juízes da Suprema Corte, porém, não será um trabalho simples. Há três dias, eles rejeitaram, por unanimidade, um pedido dos republicanos para descartar 2,5 milhões de votos na Pensilvânia, o que reverteria a derrota de Trump no estado.
O tempo também pesa contra o republicano, já que o Colégio Eleitoral deve se reunir para eleger oficialmente o novo presidente dos EUA na próxima segunda-feira (14). Biden conquistou 306 delegados, mais do que os 270 necessários para ser eleito.
Trump levou dezesseis dias após o resultado da eleição para autorizar o início da transição entre seu governo e o de Biden, em 23 de novembro.
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