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Vacina chinesa contra Covid pode ficar pronta para distribuição em 2020

Vacina chinesa contra Covid pode ficar pronta para distribuição em 2020

Os testes clínicos começaram na semana passada em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, e devem ser concluídos em aproximadamente três meses

Publicado em 23 de julho de 2020 às 15:36

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Diferentes grupos de pesquisadores tentam obter vacina contra o novo coronavírus
Diferentes grupos de pesquisadores tentam obter vacina contra o novo coronavírus. (Immagini/Folhapress)

vacina contra covid-19 desenvolvida pelo Grupo Nacional Farmacêutico da China, estatal e conhecido como Sinopharm, pode ficar pronta para distribuição ainda este ano. A informação foi dada pelo próprio presidente da Sinopharm, Liu Jingzhen, em entrevista à televisão estatal chinesa CCTV.

De acordo com Liu, os testes clínicos começaram na semana passada em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, e devem ser concluídos em aproximadamente três meses, abrindo espaço para entrega ao mercado no fim de 2020.

Na quarta, no entanto, o diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, descartou a possibilidade de uma vacina tão rapidamente. "A ideia de que teremos uma vacina em dois ou três meses e, de repente, esse vírus terá passado... Adoraria dizer isso a vocês, mas não é realista", ressaltou, em coletiva de imprensa.

CORRIDA 

Outro laboratório chinês também está na corrida por uma vacina contra o novo coronavírus. A farmacêutica Sinovac desenvolve a Coronavac, em parceria com o Instituto Butantã e já realiza testes em voluntários no Brasil. De acordo com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), porém, as doses para uso geral só devem ser produzidas no início de 2021.

Outro imunizante experimental que está em testes no Brasil é o AZD1222, desenvolvido pela Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca. Já as farmacêuticas Pfizer e BioNTech devem entregar ao menos 100 milhões de doses de uma vacina contra o coronavírus até o final do ano, mas a quantidade já foi inteiramente contratada pelos Estados Unidos.

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