A variante do coronavírus descoberta na África do Sul foi identificada pela primeira vez nos Estados Unidos, com dois casos diagnosticados na Carolina do Sul, informaram autoridades estaduais nesta quinta-feira (28) . As duas infecções não parecem estar conectadas e os pacientes - ambos adultos - não têm histórico de viagem.
A infectlogista Kruritka Kuppalli, da Universidade da Carolina do Sul, afirmou que a descoberta é "assustadora" porque significa que pode haver mais casos não detectados. "A doença provavelmente está mais difundido", explicou.
Os vírus estão em constante mutação, com variantes do coronavírus circulando ao redor do globo, mas os cientistas estão principalmente preocupados com o surgimento de três deles. Outras cepas relatadas pela primeira vez no Reino Unido e no Brasil foram confirmadas anteriormente nos EUA. Pesquisadores acreditam que essas três variantes podem se espalhar mais facilmente e previram que era apenas uma questão de tempo antes que elas aparecessem nos EUA.
Além disso, os cientistas relataram na semana passada sinais preliminares, mas preocupantes, de que algumas das mutações recentes podem limitar modestamente a eficácia das vacinas disponíveis atualmente, embora eles enfatizem que os imunizantes ainda protegem contra a doença. E há sinais de que algumas das novas mutações podem prejudicar os testes para o vírus e reduzir a eficácia de certos tratamentos.
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