A pandemia do novo coronavírus deu novo impulso ao voto antecipado nas eleições dos Estados Unidos, e mais de 100,3 milhões em 2020 já haviam marcado o nome do republicano Donald Trump e do democrata Joe Biden antes mesmo deste 3 de novembro.
O método, que engloba tanto cédulas enviadas por correio quanto pessoas que foram presencialmente às urnas antes desta terça-feira (3) -o dia oficial das eleições-, foi incentivado para evitar aglomerações e conter o contágio do vírus, que já matou mais de 231 milhões de americanos.
Dos mais de 100 milhões de pessoas que já votaram, segundo o site US Elections Project, que monitora dados eleitorais, 35,7 milhões o fizeram de forma presencial e 64,6 milhões pelo correio.
Como nos Estados Unidos o voto não é obrigatório, um dos desafios dos candidatos é convencer seus eleitores a saírem de casa e votar. E a votação pelo correio, que encurta o caminho até a urna, se tornou assim uma ferramenta poderosa.
Com isso, a atual eleição pode bater o recorde de participação total, atualmente pertencente à disputa de 2016 entre Trump e a democrata Hillary Clinton. Naquela ocasião, quase 140 milhões votaram.
Mas, se o método estimula a participação, por um lado, por outro ele também pode criar percalços.
Muitos eleitores deixaram para enviar seu voto no último instante, o que, segundo os correios do país, pode fazer com que falte estrutura para entregá-los a tempo para contagem.
Isso levou alguns estados, como a Pensilvânia, a prorrogar o prazo máximo para recebimento dos votos à distância, o que deve atrasar a contagem de votos deste ano.
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