Gabriel Medina não estará presente na etapa do Mundial de Surfe realizada em Teahupoo, na Polinésia Francesa, pois não tomou a vacina contra a covid-19. Apesar de o Comitê Olímpico do Brasil (COB) ter disponibilizado doses do imunizante para todos os atletas que representam o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o surfista brasileiro decidiu não se imunizar e, por isso, não tem possibilidade de disputar a competição na ilha do Taiti.
Medina confirmou a informação em uma live nas redes sociais e mostrou o seu descontentamento com a situação. "Eu não vou para Teahupoo porque não tomei a vacina. Aí tem que fazer 10 dias de quarentena. Aí não dá tempo de ir do México para lá porque é uma seguida da outra. Vou ser obrigado a não ir, sacanagem", afirmou.
Por outro lado, Medina afirmou que pode descartar uma etapa do Mundial. Segundo ele, "(a situação) está de boa". Considerando a delegação brasileira que viajou ao Japão, 75% dos atletas se vacinaram, enquanto que 25% preferiram não receber a dose. Eles eram livres para tomar a decisão. Os nomes e motivos das recusas não foram revelados pelo COB.
Apesar da ausência em Teahupoo, Medina é o líder da principal disputa do surfe, com 46.720 pontos, à frente do campeão olímpico Italo Ferreira, que tem 33.555. A próxima etapa do campeonato ocorre no México, entre os dias 10 e 20 deste mês.
Depois disso, o brasileiro pula o evento na Polinésia Francesa e se dirige para Lower Trestles, na Califórnia, onde disputa a WSL Finals, novidade anunciada pela Liga Mundial de Surfe para essa temporada e que vai reunir os cinco primeiros surfistas do ranking com o objetivo de definir o campeão.
Nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, Medina ficou na quarta colocação depois de perder para o japonês Kanoa Igarashi na semifinal do torneio e para o australiano Owen Wright na disputa do bronze. O surfista não hesitou em expor a sua discordância com a decisão dos árbitros e acredita que merecia um resultado melhor na competição.
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