O Brasil está de volta às semifinais do futebol feminino nos Jogos Olímpicos. Mesmo sem Marta, suspensa, a seleção segurou a pressão da França e da torcida local para vencer as donas da casa por 1 a 0, com gol de Gabi Portilho no segundo tempo.
Agora, o time dirigido por Arthur Elias entra de vez na briga por medalha e mede forças com a Espanha nas semifinais das Olimpíadas. Será a chance de Marta ressurgir e poder escrever um final feliz em sua última participação nos Jogos.
Em Tóquio, o Brasil havia caído nas quartas de final, em derrota nos pênaltis para o Canadá. Agora, a seleção, que tem três medalhas olímpicas, mantém o sonho do ouro bastante vivo.
O Brasil começou melhor e criou três chances nos primeiros dez minutos, explorando as duas pontas do ataque. Então em um vacilo das zagueiras brasileiras, que se chocaram pelo alto na origem da jogada, veio o pênalti para a França. Apenas quatro minutos depois da marcação é que a cobrança foi autorizada, após checagem no VAR.
Mas quem disse que pênalti é sinônimo de gol? A goleira Lorena vem provando o contrário e pegou o segundo pênalti consecutivo nessas Olimpíadas, desta vez da atacante Karchaoui, mantendo o zero no placar.
Daí em diante, o Brasil se expôs pouco e soube se defender, à procura de encaixar um contra-ataque que não veio. Na ausência de Marta, expulsa na derrota para a Espanha, ainda pela fase de grupos, a seleção teve pouca criatividade ofensiva.
A Rainha, aliás, foi filmada no estádio assistindo à partida. Não muito longe dela estava a medalhista de bronze do skate, Rayssa Leal.
Aos 39 minutos, Mbock acertou uma cabeçada no travessão e quase abriu o placar. Foi uma das raras chances claras das francesas.
O segundo tempo começou mais quente. O Brasil botou a bola no chão e passou a agredir mais. Aos 13, porém, foram as donas da casa que chegaram muito perto do gol, com a cabeçada de Katoto, livre de marcação, por cima da meta. Em seguida, Gabi Portilho recebeu passe na área e desperdiçou uma oportunidade claríssima ao chutar para fora.
Outro lance de perigo aconteceu quando a zagueira Tarciane assumiu a cobrança dos tiros de meta e errou uma saída que quase complicou o Brasil. Karchaoui acertou a trave ao tentar cruzar na jogada.
E enfim o nosso gol saiu! Aos 36, após um passe longo, Gabi Portilho ganhou disputa entre as zagueiras e saiu na cara da goleira para balançar as redes.
A pressão francesa aumentou, mas o Brasil mostrou a segurança e concentração que havia faltado nas duas derrotas que quase eliminaram a seleção precocemente. Mesmo com incríveis 16 minutos de acréscimos, a equipe segurou o resultado e soltou o grito no fim.
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