Com 251,8 pontos, Yang Qian, da China, ficou na primeira colocação do tiro esportivo na carabina à distância de 10 m e, assim, conquistou a primeira medalha de ouro das Olímpiadas de Tóquio. De quebra, ainda quebrou o recorde olímpico da prova. Anastasiia Galashina, que representa o Comitê Olímpico Russo, ficou com a prata com 251,1 pontos, e Nina Christen, com 230,6, com o bronze. As três estrearam também os pódios dessa edição, na manhã deste sábado (24) no Japão.
Vale lembrar que a Rússia está proibida de competir nos principais eventos esportivo do mundo em decorrência do escândalo de doping no esporte do país. Por isso, os atletas russos representam o seu comitê olímpico.
As atletas do tiro esportivo até aparecem na programação de quinta e sexta, mas para treinar. A disputa que as coroou aconteceu nas duas sessões deste sábado (no Japão, noite de sexta no Brasil). Primeiro, no qualificatório de 8h30, contra outras 47 atiradoras, e, por fim, na decisão de 10h45, diante de mais cinco.
Coincidência ou não, a premiação no Asaka Shooting Range saiu num dos esportes mais masculinos e tradicionais das Olimpíadas. O tiro esportivo só não esteve no programa olímpico em dois Jogos, St. Louis-1904 e Amsterdã--1928, e permitiu a competição feminina em Los Angeles-1984.
A medalha feminina vem na sequência de protestos contra uniformes sensuais e no dia seguinte à cerimônia de abertura que, num momento histórico, teve uma mulher acendendo a pira olímpica. A tenista japonesa Naomi Osaka, filha de pai haitiano e mãe japonesa, foi a escolhida e sua imagem rodou o mundo.
Diversidade e inclusão também foram destaques do evento, assim como o tema da igualdade de gênero. Não parece uma coincidência da programação olímpica.
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