Com o pivô capixaba Vinícius Teixeira no grupo, a seleção brasileira masculina de handebol estreia nesta sexta-feira (23), às 21 horas, nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O adversário será a Noruega, considerada uma das equipes favoritas ao título no Japão.
A equipe do técnico brasileiro Marcus Tatá ainda não está confirmada, mas o treinador aproveitou os últimos dias de preparação para estudar os vídeos dos confrontos dos noruegueses no período de preparação. Mesmo tendo passado por um período intenso de preparação nos últimos 40 dias, a seleção brasileira sabe que o jogo contra a Noruega não será fácil. Na última vez que os dois times se enfrentaram, na primeira rodada do Pré-Olímpico, o Brasil foi derrotado.
Agora, a expectativa dos atletas está completamente diferente. "A Noruega é um dos melhores times do mundo, possui grandes atletas e precisa ser respeitada. Mas acredito que estamos mais preparados do que no último jogo. Agora estamos vindo de cerca de 40 dias de preparação em Portugal, na Alemanha, em Ota e agora aqui na Vila Olímpica. A verdade é que não teremos nenhum jogo fácil. Se conseguirmos estrear com um resultado positivo será muito bom", afirmou o lateral-esquerdo Haniel Langaro, que atualmente defende o Barcelona, na Espanha.
Há poucas horas de entrar em quadra pela primeira vez na Olimpíada, os atletas brasileiros trabalham também para enfrentar um outro adversário: a ansiedade. "Nós temos que usar essa ansiedade a nosso favor, buscando fazer sempre mais e melhor, com muita atenção durante os 60 minutos. Mas toda essa ansiedade termina quando a partida começa e a gente se acerta em quadra. Vamos em busca da vitória e a ansiedade pode nos ajudar", afirmou Felipe Borges, que disputou a Olimpíada de 2008, em Pequim, na China.
Além da Noruega, o grupo do Brasil ainda conta com França, Espanha, Argentina e Alemanha. O handebol dos jogos olímpicos serão disputados por 12 seleções divididas em 2 grupos de seis, onde os quatro melhores garantem as vagas para as quartas de final. A partir daí, os jogos serão eliminatórios até a definição das medalhas.
Nascido em Linhares, o pivô despontou para o handebol na disputa dos Jogos Escolares, pelo Colégio Cristo Rei. Por conta de sua atuação nas competições escolares, se mudou para São Paulo quando tinha 17 anos para atuar pelo Metodista, de São Bernardo do Campo, onde disputou seu último ano como juvenil. Atualmente, joga pelo Taubaté, São Paulo.
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