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Com Didi, basquete do Brasil mantém tradição de capixabas nos Jogos

Com Didi, basquete do Brasil mantém tradição de capixabas nos Jogos

Seleção brasileira estreia neste sábado (27), contra a França, de Rudy Gobert e Victor Wembanyama

Publicado em 27 de julho de 2024 às 10:03

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Capixaba Didi Louzada atuando com a Seleção Brasileira de Basquete
Capixaba Didi Louzada atuando com a Seleção Brasileira de Basquete. (Reprodução / Instagram @didi)
Sidney Magno
Editor-chefe do ge Espírito Santo / [email protected]

O Brasil estreia contra a França, neste sábado, no torneio de basquete das Olimpíadas de Paris 2024. Fora de Tóquio 2020, a seleção retorna aos Jogos com a tradição de ter em seu elenco a presença de jogadores capixabas. Passou por Luiz Felipe, Anderson Varejão e agora é a vez de Didi, ala do Flamengo, representar o Espírito Santo.

Em 1988, Luiz Felipe estava ao lado de Oscar, Marcel e Guerrinha quando o Brasil foi eliminado pela União Soviética, do gigante Sabonis, e ficou na quinta colocação dos Jogos de Seul.

Em Barcelona 1992 e Atlanta 1996, o Espírito Santo não teve representantes na seleção que disputou os dois jogos. Após fracassar nos Pré-Olímpicos para Sydney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008, o basquete brasileiro retornou às Olimpíadas em Londres 2012, com o pivô capixaba Anderson Varejão, na época atuando pelo Cleveland Cavaliers, da NBA.

Varejão foi determinante na campanha do Brasil, que terminou o torneio de basquete na quinta posição. Nos Jogos do Rio, em 2016, o pivô estava com um problema de hérnia de disco e não disputou as Olimpíadas. Hoje, aposentado das quadras, Anderson torce pela seleção e por seu conterrâneo.

"Fico feliz em ver esse momento da Seleção Brasileira, momento de crescimento, vindo da conquista de uma vaga olímpica jogando bem, principalmente pela vitória sobre uma grande seleção como a Letônia em casa. E é muito bom ver mais um capixaba disputando as Olimpíadas, feliz que seja no basquete. Didi é um garoto de talento, que vem construindo uma bonita carreira e vai representar bem o nosso estado. É sempre motivo de um orgulho especial para todos nós ver atletas do Espírito Santo representando o nosso país em um evento como os Jogos Olímpicos. Espero que o Didi tenha muito sucesso e que a Seleção Brasileira faça uma grande campanha",  disse em entrevista.

A vez de Didi nos Jogos Olímpicos

Após Luiz Felipe e Anderson Varejão, chegou a vez de Didi Louzada representar o Espírito Santo nos Jogos Olímpicos. O cachoeirense de 25 anos ajudou o Brasil com a conquista da vaga, no Pré-Olímpico de Riga, na Letônia, e está pronto para a estreia, que acontece neste sábado. O ala do Flamengo agradeceu as palavras do seu ídolo Varejão, com quem teve a oportunidade de atuar juntos na Copa do Mundo, na China, em 2019.

- Primeiramente eu gostaria de agradecer ao Varejão pelas palavras e pelo carinho que ele tem por mim. Ele é um ídolo, que me espelho bastante e que acompanhei a carreira dele. Fico feliz, é meu conterrâneo e tenho certeza que vou representar bem o nosso Estado, nas Olimpíadas - declarou Didi.

O Brasil no basquete em Paris

O torneio de basquete dos Jogos Olímpicos de Paris será disputado por 12 países, divididos em três grupos. O Brasil está na Chave B ao lado de França, Alemanha e Japão. A seleção estreia no sábado, às 12h15 (de Brasília), contra os donos da casa, dos astros Rudy Gobert e Victor Wembanyama, que atuam na NBA. Na terça-feira, dia 30, às 16h, a equipe de Didi pega os atuais campeões mundiais e, na sexta, dia 02 de agosto, às 6h, enfrenta o Japão. De acordo com o regulamento, o primeiro e o segundo, de cada grupo, e os dois melhores terceiros colocados avançam para as quartas de final.

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