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Com duas capixabas, quinteto do Brasil não avança à final da ginástica rítmica

Com duas capixabas, quinteto do Brasil não avança à final da ginástica rítmica

Déborah Medrado e Geovanna Santos subiram ao tablado ao lado de Beatriz Linhares, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio na noite desta sexta-feira (06), no Ariake Gymnastics Centre

Publicado em 7 de agosto de 2021 às 01:07

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Com capixabas, quinteto brasileiro se apresenta nos Jogos Olímpicos de Tóquio
Com capixabas, quinteto brasileiro se apresenta nos Jogos Olímpicos de Tóquio. (Vitor Jubini)
Autor - Filipe Souza
Filipe Souza
Editor de Esportes e colunista / [email protected]

O Brasil não conseguiu a tão sonhada vaga na final da disputa por conjuntos na ginástica rítmica nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Na noite desta sexta-feira (06), o quinteto brasileiro, composto por Beatriz Linhares, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pírcio e pelas capixabas Deborah Medrado e Geovanna Santos, ficou na 12ª colocação geral, na competição que aconteceu no  Ariake Gymnastics Centre.

Como apenas às oito melhores equipes avançam à final, o quinteto brasileiro deu adeus às Olimpíadas. Mesmo com a eliminação, o sentimento é de um grupo que deu o seu melhor no tablado e que certamente vai evoluir para as próximas competições.  

"Nós estamos satisfeitas. É um grupo novo, um grupo que a gente iniciou um trabalho, coeso e que a gente acredita muito. Na próxima Olimpíada vamos chegar fortalecidas. O trabalho continua, as meninas são novas, as caçulas do Time Brasil. Esse trabalho vai se solidificar cada vez mais, e a gente vai se fortalecer, crescer e melhorar", destacou Bruna Martins, assistente-técnica e coreógrafa de ballet da equipe, que também lembrou de uma falha que comprometeu a nota do quinteto na primeira rotação. 

"Nosso esporte infelizmente não nos permite essa falha. Cada vez que o aparelho vai ao chão o desconto na pontuação é muito grande e isso foi muito significante no resultado final da nossa série. Porém, no arco e maças as meninas conseguiram fazer a série fluir com excelência", destacou.

AS PROVAS

O conjunto brasileiro foi o terceiro a subir ao tablado para a primeira apresentação, com cinco bolas. Ao som de Hymns to God, de Offer Nissim/ The Israeli Opera as meninas do Brasil atuavam de maneira impecável até perto do fim da coreografia, quando em um deslize perderam uma das bolas, que acabou saindo do tablado. 

O Brasil recebeu nota 35.450 e terminou a primeira rotação na 13ª colocação dentre as 14 equipes na disputa. Com 47.500, a Bulgária terminou na liderança da prova com cinco bolas, seguida pelo Comitê Olímpico Russo (45.750) e pela Itália (44.600). 

O quinteto brasileiro se apresentou ao som de Hymns to God, de Offer Nissim/ The Israeli Opera(Vitor Jubini)

Na segunda rotação, com arcos e maças, o quinteto veio com música brasileira: um medley composto por O Canto das Três Raças, Pratigi, Vegas, Vide Gal, de Clara Nunes, Dj Vegas e Daniela Mercury. Com uma apresentação mais sólida, as meninas receberam nota 37.800, somando 73.250 na pontuação geral.  

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O resultado deixou o Brasil na 12ª colocação na segunda rotação e consequentemente na mesma posição na pontuação geral.

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