O brasileiro Kelvin Hoefler, cinco vezes campeão mundial de skate street, fechou sua estreia nas Olimpíadas com um alto 9.50 de nota na última manobra, e avançou à final, neste domingo (25, ainda noite de sábado no Brasil). Apesar da pontuação, ele revelou que está tentando entender os critérios dos juízes.
"As notas estão meio 'off' ainda, meio desproporcionais com o que eu estudei. [Você olha e] 'caramba, essa manobra aí é muito difícil, como pode ser que valeu menos que aquela outra ali?' Aí é difícil cravar qual vai ser sua nota. Mas gostei [das minhas], porque foram altas", disse.
Ele também disse que sente falta da torcida, e entende que a ausência do público nivela mais a competição, por diminuir a pressão nos atletas. Por isso, destacou a importância do apoio de colegas brasileiros do skate, como a amiga de longa data Letícia Bufoni.
Com o silêncio nas arquibancadas, era de se imaginar que o fone em seu ouvido tocasse músicas que o motivasse, certo? Errado, ele revelou ainda que o som que toca é o silêncio.
"Eu não escuto nada, uso só para manter o foco mesmo. O skatista é aquele cara que gosta de vibrar com as manobras um do outro, e para ter um pouco mais de foco. Já que eu tive uma lesão [na preparação], eu preciso ficar um pouco mais distante, mais separado e focar no que tenho que fazer. Uso só para não falar com os outros", contou rindo.
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