Os Jogos de Paris-2024 chegam ao fim neste domingo (11), mas para o Espírito Santo, as Olimpíadas acabaram já nessa sexta-feira (9), com a dolorosa eliminação do conjunto brasileiro na ginástica rítmica. Ao todo foram 11 atletas representando o Espírito Santo nas Olimpíadas, e, após 20 anos, ou seja, desde 2004, o ES volta a terminar uma edição olímpica sem uma medalha conquista. Confira a trajetória e resultados de todos os capixabas em Paris-2024:
A dupla radicada no Espírito Santo foi a que melhor se saiu em Paris. Depois de uma sequência de quatro vitórias sem perder um set sequer, Evandro e Arthur deram adeus às Olimpíadas de Paris nas quartas de final. Os brasileiros enfrentaram a dupla sueca, número um do ranking mundial, e acabaram derrotados por 2 sets a 0. Evandro e Arthur venceram por 2 sets a 0 em todos os quatro primeiros confrontos, na fase de grupos contra a Áustria, Canadá e República Tcheca, e nas oitavas contra a seleção holandesa.
Não foi dessa vez que o sonho da medalha olímpica sorriu para o capixaba André Stein e para o paraibano George Wanderley. Os brasileiros foram derrotados nas oitavas de final, pelos alemães Ehlers e Wickler por dois sets a zero, com parciais 21/16 e 21/17. A dupla venceu o primeiro jogo contra o Marrocos, e se classificou em terceiro lugar do grupo após derrotas para os cubanos e estadunidenses.
Didi Louzada, nascido em Cachoeiro de Itapemirim, fez parte do esquadrão brasileiro de basquete nas Olimpíadas de Paris, que caiu nas quartas de final. O Brasil foi batido pelo Dream Team dos Estados Unidos, uma derrota até certo ponto esperada. Ao todo, foram 18 minutos do capixaba em quadra contra a seleção norte-americana, o jogo com mais minutagem durante as Olimpíadas. Também foi a melhor exibição dele nos Jogos, anotando 3 assistências e 3 rebotes.
Mesmo sendo convocada como suplente, Ana Cláudia jogou e foi importante na classificação do Brasil para os mata-matas no handebol, anotando 3 gols em sua estreia contra a Holanda. Contra a seleção número um do mundo, não deu para as meninas do handebol brasileiro. O Brasil se despediu nas quartas de finais dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, na dura derrota para a Noruega, pelo placar de 32 a 15.
A seleção brasileira de conjunto de ginástica rítmica, que conta com as capixabas Sofia Madeira e Déborah Medrado, além Duda Araraki, Victoria Borges e Nicole Pírcio, não se classificou para a final olímpica. Após uma primeira apresentação fantástica, uma lesão na ginasta Victoria Borges acabou influenciando e uma nota muito baixa na segunda aparição da equipe, o que culminou na eliminação das Olimpíadas de Paris.
Paulo André Camilo não conseguiu avançar às semifinais dos 100m rasos nas Olimpíadas de Paris. O velocista capixaba terminou sua bateria classificatória na última colocação com o tempo de 10s46. Ele não participou do revezamento 4x100 metros, prova que era cotado a competir, por opção técnica da comissão brasileira de atletismo.
Patrícia Scheppa integrou a equipe Vela no campeonato de exibição de handebol de praia. Foram montadas três seleções de atletas escolhidos pela Federação Internacional de Handebol (IHF), formando o All Star Team. O objetivo da confederação é pleitear um lugar definitivo no calendário olímpico.
Mikaela Oliveira e Pedro Alves foram convocados pela federação para participar do Showcase Mixed Gender Team, uma exibição de taekwondo por equipes mistas. O evento serviu como uma demonstração da competição, com o objetivo de oficializar a modalidade para Los Angeles 2028
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