A duas semanas da cerimônia de abertura das Paralimpíadas de Paris 2024, a equipe da TV gazeta foi até a cidade de Venda Nova do Imigrante, na região Serrana do ES, para conhecer e contar a história de Luiza Guisso Fiorese, atleta capixaba que vai defender a seleção brasileira no vôlei sentado nos Jogos.
Luiza foi acometida com um câncer no fêmur esquerdo aos 15 anos, que a afastou da primeira paixão esportiva: o handebol. Mas, em 2019, em uma grande história de superação, retornou ao mundo dos esportes através do voleibol sentado. Hoje, aos 27 anos, a capixaba já coleciona duas medalhas importantíssimas da modalidade: um bronze nas Paralimpíada de Tóquio-2020, e um ouro no mundial de 2022.
Atualmente, Luiza defende as cores do ASPAEGO, a Associação Paralímpica do Estado de Goiás, mas voltou à cidade natal para passar um tempo com a família até embarcar para Paris. "Antes da viagem eu precisava vir para cá, dar uma recarregada na energia. E eu sempre falo: 'ah, eu posso ir para casa?', porque a minha casa é aqui", explica a atleta.
Depois de um terceiro lugar na capital japonesa em 2021 (por conta da pandemia, os Jogos foram realizados em 2021), o objetivo da seleção brasileira nesta Paralimpíada é a medalha de ouro.
"A gente tá muito próximo da medalha de ouro. A gente realmente tem chance de medalhar, fomos campeãs mundiais em 2022, ganhamos de Estados Unidos, Canadá... então a gente sabe que dá", conclui Luiza.
Depois dos Jogos, Luiza também falou sobre o desejo em voltar ao Estado e consolidar o esporte em solo capixaba.
As Paralimpíadas de Paris-2024 ocorrem entre 28 de agosto até 08 de setembro, e conta com a maior delegação brasileira da história, com 254 atletas, que participarão de 20 das 22 modalidades do programa paralímpico. A expectativa é de recorde de medalhas, visando superar as 72 conquistadas em Tóquio.
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