Atualmente comentarista de ginástica artística da TV Globo e uma das maiores ginastas da história do Brasil, Daiane dos Santos foi uma das grandes responsáveis pela popularização do esporte em solo brasileiro. Referência geracional na modalidade, a ex-ginasta tem até salto registrado com o próprio nome, mas nunca conseguiu uma medalha olímpica.
Daiane começou a competir na Seleção Brasileira aos 16 anos no pan-americano de 1999, onde conquistou uma medalha de prata e uma de bronze.
No entanto, seu primeiro grande feito veio em 2003, quando conquistou a medalha de ouro no Mundial de Anaheim. De quebra, mostrou o movimento que criou com seu treinador, Oleg Ostaperenko, e chocou o mundo: o duplo twist carpado.
Ela disputou os Jogos Olímpicos em três oportunidades na carreira. Em 2004, Daiane, lesionada, acabou ficando em quinto no solo e abaixo das expectativas. Em 2008, novamente lesionada, ela não foi bem e ficou em sexto no solo e em oitavo no geral de equipes. A despedida foi em 2012, ficou em 12° por equipes. Um mês depois, outra lesão grave colocou o ponto final em na carreira.
Com lágrimas nos olhos, Daiane dos Santos exaltou o empenho das ginastas e relembrou quando fez parte da equipe olímpica de ginástica artística, nos Jogos de Atenas, em 2004.
“A gente vê o Brasil ser medalhista olímpico. As meninas deram tudo para chegar ali. Desde a primeira vez que entramos em 2004 e ver agora a medalha no peito delas é emocionante. Gratidão de poder estar aqui”.
Durante a transmissão da TV Globo, após o anúncio que a equipe brasileira havia ficado com a terceira posição na competição, Daiane não conteve a emoção e caiu no choro.
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