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Direto do Japão: A Gazeta ganha página especial sobre as Olimpíadas

Direto do Japão: A Gazeta ganha página especial sobre as Olimpíadas

Projeto contará com cobertura diretamente do país do Sol Nascente, com produção de conteúdos exclusivos sobre os Jogos e sobre os atletas capixabas que estarão em Tóquio

Publicado em 14 de julho de 2021 às 17:13

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Tóquio será a sede dos Jogos Olímpicos de 2020 e A Gazeta terá uma cobertura especial do evento
Tóquio será a sede dos Jogos Olímpicos de 2020 e A Gazeta terá uma cobertura especial do evento direto da cidade. (Pixabay/Arte Geraldo Neto)

A cada quatro anos, o mundo do esporte se volta a acompanhar os melhores atletas do planeta reunidos em um único país e em um evento especial. Em nove dias, Tóquio, capital do Japão, terá a atenção de jornalistas e fãs dos esportes em todos os continentes e países. Para não perder nenhum detalhe dos Jogos Olímpicos de 2021, A Gazeta terá uma cobertura especial: além da reportagem diretamente da Terra do Sol Nascente, o site ganhará uma página especial destinada exclusivamente ao evento.

A partir desta quarta-feira (14), o espaço dedicado às Olimpíadas contará com uma cobertura especial. Basta acessar agazeta.com.br/olimpiadas para acompanhar  as informações diretas de Tóquio e das outras sedes, além da produção de conteúdos diferenciados sobre as modalidades disputadas na competição. A reportagem ficará a cargo do jornalista Filipe Souza, editor e colunista de esportes, e do repórter fotográfico Vitor Jubini, que embarcam para Tóquio na próxima terça-feira (20). Lá, eles farão um acompanhamento diário dos atletas capixabas que disputarão os Jogos.

"É um sonho! O projeto foi pensado ainda no fim de 2019, mas, com a pandemia, achamos que nem seria possível. Mas tivemos a grata surpresa de saber que havia sido viabilizado. Aí corremos atrás das passagens, hospedagens e envio de toda a documentação para garantir nossa entrada no país cumprindo todos os protocolos", contou Filipe.

Filipe Souza e Vitor Jubini vão acompanhar os atletas capixabas diretamente de Tóquio
Filipe Souza e Vitor Jubini vão acompanhar os atletas capixabas diretamente de Tóquio. (Acervo pessoal)

Antes de chegarem ao Japão, porém, a dupla terá de passar por protocolos rígidos de segurança sanitária exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional por conta da pandemia a Covid-19. Jubini ressaltou a rigidez dos japoneses para impedir o avanço da pandemia, mas cravou: o esforço será recompensado.

"Os japoneses são muito rigorosos. São diversos testes de Covid antes do embarque, declarações de cooperação com as autoridades japonesas, restrições de locomoção e uso de transporte público. Enfim, já vai ser uma olímpiada chegar lá, mas o esforço será recompensado", afirmou.

O projeto também contará com uma equipe que permanecerá no Espírito Santo, encabeçada e coordenada pela editora Joyce Meriguetti. Ela explicou que, com o desafio da cobertura dos Jogos em meio à pandemia, a responsabilidade aumenta ainda mais, sobretudo com uma cobertura que terá, além de A Gazeta, participação na TV Gazeta, Rádio Litoral, Rádio CBN Vitória, Rádio Gazeta FM e GloboEsporte ES.

"Isso aumenta ainda mais nossa responsabilidade de transmitir a emoção das disputas. Seremos os olhos e os ouvidos dos capixabas do outro lado do mundo, produzindo conteúdo para diferentes plataformas da Rede Gazeta. Seja no site, rádio ou na TV, o torcedor vai encontrar informação, curiosidades, bastidores e análises, para vibrar junto com os atletas do Espírito Santo", argumentou.

CAPIXABAS EM TÓQUIO

Filipe e Jubini terão a missão de acompanhar de perto o calendário de nove atletas em especial: os representantes capixabas nos Jogos Olímpicos. Alguns deles nasceram em outros estados, mas foram abraçados e acolhidos pelo Estado, caso da ponta-direita da seleção de handebol, Alexandra Nascimento. Outros são capixabas da gema, como o gigante do vôlei de praia, Alison Cerutti, conhecido como Mamute.

Ao todo, são nove atletas, seis homens e três mulheres divididos em seis modalidades esportivas. Cinco deles farão suas estreias em Jogos Olímpicos, enquanto alguns já tem uma boa casca. E todos eles compartilham um objetivo em comum: trazer uma medalha de ouro para o Espírito Santo.

  • Alexandra Nascimento, da seleção feminina de handebol

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    Alexandra Nascimento - Vila Velha

    Alexandra Priscilla do Nascimento nasceu em Limeira, interior de São Paulo, mas veio morar no Espírito Santo aos 6 anos de idade. A ponta-direita da seleção brasileira morou por alguns anos em Vila Velha, onde se desenvolveu no handebol. A atleta de 39 anos vai disputar as Olimpíadas pela quinta vez. A melhor colocação da seleção feminina foi o quinto lugar geral na Rio 2016. Alê já foi considerada a melhor atleta de handebol do mundo. 

  • Alison Cerutti, atleta do vôlei de praia

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    Alison Cerutti - Vitória

    O atual campeão olímpico do vôlei de praia vai em busca de sua terceira medalha com sua terceira dupla diferente em Olimpíadas. Alison Conte Cerutti, também conhecido como Mamute, pela semelhança com o personagem de "A Era do Gelo", é capixaba e morador de Vitória. Em Tóquio, a partir de 23 de julho, o atleta de 35 anos estará ao lado de Álvaro Filho. Na Rio 2016, ao lado de Bruno Schmidt, Alison conquistou o ouro. Antes disso, em Londres 2012, ficou com a prata ao lado de Emanuel. Mamute será o primeiro brasileiro do vôlei de praia a entrar em quadra, já no dia 23 de julho, contra uma dupla argentina.

  • Bruno Schmidt, atleta do vôlei de praia

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    Bruno Schmidt - Vila Velha

    Dupla de Alison no Rio de Janeiro, Bruno Schmidt nasceu em Brasília, mas é capixaba de coração. Mora em Vila Velha e treina nas areias da Praia da Costa. Bruno Oscar de Almeida Nogueira Schmidt, 34 anos, busca a sua segunda medalha de ouro, agora na parceria com Evandro. Estreia no dia 24 de julho, contra uma dupla chilena. Recentemente, o atleta foi infectado pela Covid-19, chegou a ser hospitalizado, mas conseguiu se curar doença.

  • Vinicius Teixeira

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    Vinícius Teixeira - Linhares

    Vinícius Santos Teixera é de Linhares, no Norte do Espírito Santo. Se mudou para São Paulo ainda na adolescência por conta do esporte. O pivô da seleção tem 33 anos e vai estrear em Jogos Olímpicos. Vini é atleta do Taubaté, de São Paulo. Ele é um dos 15 brasileiros convocados para a seleção masculina de handebol.

  • O judoca Nacif Elias, nascido em Vitória

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    Nacif Elias - Vitória*

    Capixaba naturalizado libanês, Nacif Elis vai para sua segunda Olimpíada. Nascido em Vitória, tem 32 anos e é esperança de medalha no Judô. No Rio de Janeiro, em 2016, ele foi desclassificado por um golpe considerado irregular na categoria até 81 kg. *O atleta não competirá com as cores brasileiras e, caso seja medalhista, não contará para o Brasil, mas para o Líbano.

  • O capixaba Richarlison atuando pela seleção brasileira

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    Richarlison - Nova Venécia

    A camisa 10 da seleção brasileira será usada por um capixaba nas Olimpíadas de Tóquio. Richalison de Andrade, 24 anos, é de Nova Venécia, Noroeste do Espírito Santo. Passou por Real Noroeste, América-MG, Fluminense e Watford. Atualmente joga no Everton, da Inglaterra. O capixaba vai estrear em Jogos Olímpicos. O pombo, como é chamado, foi vice-campeão da Copa América no último sábado.

  • O capixaba Paulo André Camilo se classificou para a semifinal dos 100m rasos no Mundial de Atletismo

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    Paulo André - Vila Velha

    O homem mais rápido do atletismo brasileiro é também capixaba de coração. Nascido em Santo André, São Paulo, entre uma competição e outra, Paulo André Camilo se reencontra com Vila Velha, onde mora parte da família. Ele tem 22 anos e vai para sua primeira Olimpíada. Paulo André vai competir nos 100m rasos, 200m e 4x100.

  • A ginasta capixaba Geovanna Santos

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    Geovanna Santos - Pinheiros

    Geovanna Santos, 19 anos, vem do Norte capixaba, mais precisamente de Pinheiros. A vida de atleta fez com que ela se mudasse com a família para Vila Velha, na Região Metropolitana. A jovem também vai disputar pela primeira vez uma Olimpíada. O conjunto de ginástica rítmica é formado por cinco atletas - duas delas são capixabas. Atualmente, Geovanna mora em Aracaju, Sergipe.

  • A ginasta Déborah Medrado

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    Déborah Medrado - Serra

    A idade não é apenas um detalhe no passaporte de Déborah Medrado. Com apenas 18 anos, a capixaba que atualmente mora em Aracaju, Segipe, vai disputar a sua primeira Olimpíada. Em Tóquio, a ginástica rítmica de conjunto vai em busca do ouro. Ela nasceu na Serra e mudou de Estado por conta dos treinamentos da seleção. Nos Jogos Olímpicos, terá Beatriz Linhares, Maria Eduarda Araki, Nicole Pírcio e Geovanna Santos - também capixaba - como companheiras.

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