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Djokovic valoriza presença na Olimpíada: 'Representar meu país me encoraja'

Djokovic valoriza presença na Olimpíada: 'Representar meu país me encoraja'

Líder do ranking mundial, o tenista vive uma fase excelente que o motiva ainda mais para uma competição esvaziada de grandes estrelas e sem dois grandes históricos rivais, Nadal e Federer

Publicado em 23 de julho de 2021 às 21:24

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Paulo Favero, enviado especial

Estrela mundial do tênis, Novak Djokovic afirmou ser uma honra estar mais uma vez nos Jogos Olímpicos. Aos 34 anos, ele vai para sua quarta participação no evento e espera conquistar o tão sonhado ouro, que ainda falta em sua vitoriosa carreira. "É uma honra estar no time olímpico da Sérvia novamente. Tive a chance de estar três vezes na minha carreira na Olimpíada e estou muito feliz", disse.

Tênis
Djokovic é um dos favoritos ao ouro olímpico no tênis. (Reprodução/Twitter)

Líder do ranking mundial, o tenista vive uma fase excelente que o motiva ainda mais para uma competição esvaziada de grandes estrelas e sem seus dois grandes históricos rivais, Rafael Nadal e Roger Federer, que não foram para o Japão por causa de problemas físicos. "Estar na Olimpíada é uma experiência única, muito especial e histórica. Representar meu país é algo que me encoraja", confessou. "É muito bom estar aqui de novo no Japão para os Jogos Olímpicos. É estranho estar sem Roger Federer e Rafael Nadal jogando. Mas os melhores tenistas do mundo estão aqui também."

A Sérvia está em Tóquio com 86 atletas e Djokovic é um dos grandes nomes da delegação, que tem ótimo time masculino de polo aquático e feminino de vôlei. O tenista tem no currículo uma medalha de bronze nos Jogos de Pequim, em 2008, e na edição seguinte, em Londres-2012, ele foi o porta-bandeira de seu país. "O sentimento é diferente nos Jogos Olímpicos. Eu sei que não estarei sozinho na quadra de tênis, o espírito de equipe estará comigo e me dará asas", avisou.

Djokovic ganhou os três Grand Slams disputados na temporada, um feito raro. Ele foi campeão no Aberto da Austrália, depois venceu em Roland Garros e recentemente festejou o título em Wimbledon. Quer ganhar também o US Open, para bater um recorde, mas antes mira o ouro em Tóquio para ser a cereja no bolo de uma temporada já histórica. "Me sinto bem fisicamente e mentalmente. Eu tive a melhor temporada em Grand Slams neste ano e acho que não tem preparação melhor para este evento", comentou.

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O sérvio reconheceu que ficou chateado com a decisão de não ter público nas arenas de Tóquio durante os Jogos. Imaginou-se que por causa disso ele até poderia desistir, mas ele veio mesmo assim para o Japão. "Quando ouvi que não teria torcida na quadra nos Jogos Olímpicos fiquei triste. A torcida é importante em todos os eventos esportivos e ainda mais na Olimpíada. A energia que eles dão nos ajuda muito. Mas sei que são Jogos Olímpicos, vi que foi a decisão certa vir aos Jogos. Tem muitas coisas boas que podem acontecer aqui", afirmou.

Ele sabe do favoritismo que tem nos Jogos, mas lembra que a emoção da disputa é sempre grande. "Quanto mais velho você é, mais experiente você fica e mais confiante. Mas claro que fico nervoso, não tem como. Muitas pessoas estão esperando o melhor de mim. Tenho me preparado bastante para esse momento. Sempre penso de partida em partida e sei que foi um longo caminho até chegar onde cheguei."

Na primeira fase do torneio olímpico, Djokovic enfrentará o boliviano Hugo Dellien. Caso avance, o sérvio poderá entrar no caminho do brasileiro Thiago Monteiro, que encara o alemão Jan-Lennard Struff na estreia.

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