Logo após a eliminação diante da Suécia, a dupla do ES formada por Arthur e Evandro reconheceu que a "sintonia" vista nas partidas anteriores não se repetiu. Os dois, que treinam no Espírito Santo, ainda afirmaram que os muitos erros cometidos foram determinantes para o revés nas quartas de final nas Olimpíadas de Paris nesta terça-feira (6).
Em entrevista ao colunista Filipe Souza, de A Gazeta, logo após a partida, Evandro destacou que esteve abaixo do que pode render.
"A análise que faço desse jogo de agora foi que o meu sistema de passe e levantamento não foi tão bom. O sistema de 'side out' não foi tão efetivo igual ao deles", assume Evandro – o side out citado pelo atleta consiste no complexo do jogo composto pelos fundamentos de recepção, levantamento e ataque.
"Acho que se a gente melhora um pouco o nosso sistema de saída de virada de bola, a gente poderia complicar um pouco o jogo para eles", complementou Evandro.
Perguntado sobre a evolução da modalidade e como se dá o vôlei de praia atual, Arthur comentou sobre as novas escolas e como a dupla brasileira treina para se nivelar aos melhores do mundo.
"A formação chega para o mundo todo, eles procuravam os melhores e o Brasil era o melhor. Acho que a gente agora precisa ir um pouco para lá também, para a gente pegar o que eles fizeram de novo, porque eles meio que deram uma revolucionada no esporte também, e a gente continua na mesma escola", explica Arthur.
Ele completou dando exemplos do que a dupla capixaba pode aprender e que foi um fator circunstancial na vitória sueca na tarde desta terça-feira (6).
"Para mim fica bem nítido o 'salta e levanta'. André e George estão vindo com isso já, eles foram lá treinar com os suecos antes das Olimpíadas e já têm posto em prática. Eu mesmo ainda não me sinto confiante em fazer, comecei a levantar de toque faz uns 5 anos. Acho que melhorando isso e outros métodos, procurando evoluir sempre", completou Arthur.
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