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Gustavo Bala Loka faz história no BMX Freestyle com a 6ª colocação em Paris

Gustavo Bala Loka faz história no BMX Freestyle com a 6ª colocação em Paris

O atleta foi o primeiro brasileiro a participar dos Jogos Olímpicos na modalidade e fez uma final muito disputada e com duas ótimas apresentações

Publicado em 31 de julho de 2024 às 11:58

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 Ciclismo BMX Freestyle. O atleta brasileiro Gustavo Batista de Oliveira, o Bala Loka durante a disputa da final
Ciclismo BMX Freestyle. O atleta brasileiro Gustavo Batista de Oliveira, o Bala Loka durante a disputa da final. (Gaspar Nóbrega/COB)

Gustavo “Bala Loka” Oliveira já fez história ao chegar nos Jogos Olímpicos Paris 2024 e sai da competição entre os melhores do mundo em sua modalidade. Na final do Ciclismo BMX Freestyle, o brasileiro de 21 anos superou o forte calor na capital parisiense para fazer uma grande apresentação e terminar na sexta colocação. Essa foi a estreia do Brasil em uma das mais recentes modalidades olímpicas.

Bala Loka fez 90.20 na primeira corrida. Ele foi o segundo a entrar na pista e acertou todas as manobras. A nota foi melhor do que havia feito nas duas corridas no classificatório.

A segunda volta não foi melhor que a primeira e ele acabou com 88.88. Diferentemente da fase classificatória, que somava as notas das duas voltas, na final valia apenas a maior pontuação entre elas.

Gustavo vem evoluindo nos resultados nos últimos anos. Oitavo no ranking, foi bronze nos Jogos Sul-americanos Assunção 2022, bronze no Jogos Pan-americanos Santiago 2023 e esse ano, com um quarto lugar na etapa de Budapeste do pré-olímpico, se tornou o primeiro brasileiro a se classificar na modalidade em Jogos Olímpicos.

O ciclismo BMX freestyle nasceu na Califórnia, Estados Unidos, na década de 1970, inspirado nos movimentos dos pilotos de BMX Racing da região. O esporte tornou-se cada vez mais popular nas décadas seguintes e foi integrado aos programas de competições de esportes radicais, incluindo o X-Games nos anos 2000 e o FISE (Festival Internacional de Esportes Radicais). A modalidade entrou nos Jogos na última edição, em Tóquio 2020, mas não teve nenhum brasileiro na disputa.

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