Isaquias Queiroz não poderia sair das Olimpíadas de Tóquio-2020 com o "pescoço pelado", como costuma dizer. Perseguidor declarado de marcas e recordes, o único atleta brasileiro a conquistar três medalhas numa mesma edição dos Jogos, em 2016, chegou à quarta de sua carreira na noite desta sexta-feira (6, horário de Brasília), já sábado (7) no Japão, com o ouro na prova C1 1.000 metros da canoagem velocidade.
Com a conquista, ele se iguala ao número alcançado por Gustavo Borges (natação) e Serginho (vôlei) no ranking histórico de medalhistas brasileiros e fica atrás apenas dos velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com cinco.
O feito no Japão encerra um ciclo em que o atleta de 27 anos ampliou seu currículo de conquistas, viveu como protagonista do esporte olímpico brasileiro após o feito no Rio de Janeiro e também precisou lidar com a perda do seu grande mentor na carreira.
O técnico espanhol Jesús Morlán, que chegou ao Brasil em 2013 e guiou os três pódios da canoagem velocidade do país há cinco anos, morreu em novembro de 2018, aos 52, vítima de um câncer no cérebro.
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