A judoca Ketleyn Quadros, medalhista olímpica de bronze nos Jogos de Pequim-2008, e o levantador Bruninho, dono de uma medalha de ouro (Rio-2016) e duas de prata (Londres-2012 e Pequim-2008), serão os porta-bandeiras da delegação brasileira na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
O evento ocorrerá no Estádio Olímpico da capital japonesa, na próxima sexta-feira (23), às 8h (de Brasília). Ainda não foram divulgadas informações sobre o programa da cerimônia, mas ele sofrerá modificações por conta das restrições impostas pela pandemia da Covid-19.
Não haverá presença de público, assim como em quase todas as competições ao longo dos Jogos. A estimativa é que o número de convidados não passe de mil.
O COI (Comitê Olímpico Internacional) permitiu e incentivou que a partir desta edição um país possa ter dois porta-bandeiras, desde que um homem e uma mulher, como parte de seu programa para promover a equidade de gênero. Tóquio terá recorde de participação feminina na história, com 48,8% de competidoras mulheres.
Ketleyn Quadros, 33, volta a participar de uma edição olímpica após ter ficado fora dos Jogos de Londres e do Rio. Em 2008, ela não era considerada favorita à medalha, mas surpreendeu e tornou-se a primeira brasileira a subir ao pódio em provas individuais. Em Tóquio, ela competirá na categoria até 63 kg, no dia 27 de julho.
Bruno Rezende, 35, capitão da seleção masculina de vôlei, vai para a sua quarta participação olímpica consecutiva, em busca de mais uma medalha. O Brasil é considerado favorito após ter vencido a Liga das Nações, em junho, com grande desempenho. A estreia da equipe comandada pelo técnico Renan Dal Zotto será na noite de sexta (23), a partir das 23h05 (horário de Brasília), diante da Tunísia.
Os últimos porta-bandeiras brasileiros em cerimônias de abertura de Olimpíadas de verão foram Yane Marques (Rio-2016), Rodrigo Pessoa (Londres-2012) e Robert Scheidt (Pequim-2008). Estes dois estarão em Tóquio para sua sétima participação nos Jogos.
Aurélio Miguel havia sido o último judoca porta-bandeira, em 1992, e Sandra Pires, além de primeira mulher, a última representante do vôlei, em Sydney-2000.
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