Depois de não ter se vacinado para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o surfista Gabriel Medina disse que errou ao não ter buscado a imunização antes de viajar ao Japão.
O atleta, que perderá a etapa de Teahupoo do Mundial por não ter tomado a vacina, defendeu a vacinação nas redes sociais e diz que em breve buscará se imunizar. "Vacina salva vidas, galera!", postou o bicampeão mundial no Twitter.
O COB (Comitê Olímpico do Brasil) disponibilizou vacinas a todos os membros da delegação do país nas Olimpíadas de Tóquio, cabendo aos atletas a escolha de receber ou não a aplicação do fármaco.
Nos Jogos, que tiveram a estreia do surge no programa olímpico, Medina caiu na semifinal e brigou pelo bronze, mas terminou com o quarto lugar.
Campeão mundial em 2014 e 2018 -por pouco não levou o tri em 2019-, Medina lidera o ranking mundial com 46.720 pontos. Italo Ferreira, que ganhou o ouro nos Jogos de Tóquio, segue em segundo lugar, com 33.555.
A disputa no Taiti é a última a valer pontos no Mundial. Em seguida, a final da competição será em Lower Trestles, na Califórnia, onde participarão os cinco melhores no ranking neste ano.
Medina era considerado favorito em Tóquio devido à boa temporada na WSL (World Surf League), com cinco finais em seis etapas e liderança disparada do ranking. No Japão, o brasileiro fazia boa competição até o fim das semifinais, quando levou a virada do japonês Kanoa Igarashi.
O surfista se envolveu em polêmicas antes e durante as Olimpíadas. Brigou com o COB por ter sido impedido de levar a mulher, Yasmin Brunet, e reclamou da entidade diversas vezes, dizendo ter se sentido prejudicado. Na primeira entrevista no Japão, voltou a lamentar o episódio, mas afirmou que a vida tinha que seguir em frente, que era adulto e já pagava as próprias contas.
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