A medalha de ouro olímpica conquistada pela seleção brasileira neste sábado (7) marca o 43º título da carreira de Daniel Alves, 38. Nenhum outro jogador de futebol profissional venceu tantos títulos. Trata-se de sua segunda conquista em 2021, depois de ter sido campeão paulista com o São Paulo.
Mesmo que se trate de uma competição essencialmente sub-24, o triunfo em Tóquio representa o seu sexto título com a seleção. Além de um Mundial sub-20 em 2003 e de duas edições da Copa América, em 2007 e 2019, ele também foi campeão duas vezes da Copa das Confederações, em 2009 e 2013.
Daniel Alves foi um dos três atletas acima dos 24 anos convocados pelo técnico André Jardine, que precisava de uma referência no elenco. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) chegou a pensar em Neymar, mas o Paris Saint-Germain (FRA) não seria obrigado a liberá-lo. E o ouro olímpico deixou de ser novidade para o atacante, que levou o país ao título no futebol masculino na Rio-2016.
É muito fácil lidar com esse papel [de liderança] quando você tem ideias bem esclarecidas sobre quem você é, o que quer e quais são seus objetivos. Independentemente da minha trajetória, das minhas conquistas e de tudo o que vivi na seleção, estamos aqui em igualdade de condições, disse o lateral.
Não se trata, neste caso, de usar a surrada expressão de que ele conquistou nas Olimpíadas o título que faltava. O mais importante de todos, ainda não venceu: a Copa do Mundo. Mas o pódio em Yokohama trabalha como um sinal para Tite de que o jogador está à disposição para o time principal que vai ao Qatar.
Nome certo para o torneio da Rússia em 2018, o brasileiro sofreu lesão que o impediu de ser convocado.
Além das vitórias com a seleção e do Campeonato Paulista com o São Paulo, Daniel Alves fez parte do Bahia que faturou a Copa do Nordeste de 2002. Na Espanha, entre Sevilla e Barcelona, conquistou 28 títulos. Tem ainda dois troféus pela Juventus (ITA) e seis pelo Paris Saint-Germain.
Antes mesmo de se tornar jogador profissional, o lateral já havia sido campeão diante da Espanha. Foi o adversário derrotado na decisão do Mundial sub-20 de 2003 (troféu que não entra em sua lista como profissional). Já nome consagrado, fez parte do Brasil que passou pelo rival europeu na final da Copa das Confederações de 2013, no Maracanã.
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