O surfista Carlos Muñoz, da Costa Rica, passa por uma verdadeira prova de superação para conseguir disputar as Olimpíadas de Tóquio. Após o português Frederico Morais contrair Covid-19 e ficar impossibilitado de disputar os Jogos, Muñoz herdou sua vaga.
Mas havia um grande problema: o costarriquenho estava em Guapiles, na província de Limon, região que vem sendo atingida por fortes inundações, distante 120 km aproximadamente da capital San José. O surfista precisou postar então um pedido de ajuda para que conseguissem transportá-lo para a capital. Ele pediu ainda que providenciassem testes de Covid-19 e passagens para que pudesse embarcar no primeiro voo disponível para o Japão.
O Corpo de Bombeiros resgatou o atleta a 1h deste sábado (24, no horário local). Ele se deslocou para a capital, conseguiu realizar os testes e adquirir a passagem com ajuda da federação de surfe costarriquenha. Os testes deram negativo. Amigos levaram seu passaporte, e o itinerário do voo foi readequado para que ele conseguisse chegar a tempo.
Muñoz participaria da mesma bateria do brasileiro Gabriel Medina, que já foi concluída neste domingo (25, ainda noite de sábado no Brasil). Agora, ele precisa chegar a tempo da repescagem para conseguir participar da competição.
"Estou aqui rumo a Tóquio e estou muito agradecido com esta oportunidade que me deu a federação. Último minuto, sem vocês não seria possível tudo o que passou nas últimas horas. As inundações no Caribe, o Corpo de Bombeiros que me resgatou a 1h da manhã, os patrocinadores, o presidente da federação, os agradeço muito e vou muito motivado, com vontade de competir, espero chegar bem, são e salvo e vamos para a próxima", disse em entrevista ao Comitê Olímpico da Costa Rica.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta