Nos últimos dois anos de seu governo, que se encerra em 2026, o governador Renato Casagrande quer viabilizar investimentos, principalmente, na infraestrutura do Estado, garantindo boas rodovias, porto, aeroporto, ferrovia, visando a garantir ao Espírito Santo novas oportunidades no cenário brasileiro e internacional.
“Resolver a questão da infraestrutura até 2026, deixando tudo engatilhado e encaminhado, será um legado a ser deixado para a sociedade, para os capixabas e para o Brasil”, destaca.
Casagrande fez a palestra de encerramento do Pedra Azul Summit, na manhã deste sábado (28), destacando que o desafio que propõe é possível. “Somos um estado produtor, valente, onde não se tem medo de trabalhar, de produzir, mas não somos consumidores. Precisamos ter eficiência, ter uma plataforma logística, ser a porta de saída dos produtos do Brasil para o mundo e ser a porta de entrada para os produtos do mundo para o Brasil. Para isso, precisamos ter boa rodovia, ferrovia, aeroporto, porto. Isso vai nos dar destaque nacional”, explica Casagrande.
O governador explica que precisamos resolver na infraestrutura, que já estão demandando uma atenção especial do governo, explica. “Não dá mais, por exemplo, para se vir para a Região Serrana, onde estamos, por uma BR 262, com problemas, em uma situação difícil”, exemplifica.
Outra preocupação na reta final de seu governo é investir em energias renováveis. “Entre 2024 e 2026, teremos ainda uma tarefa gigante que é a transição energética. Vamos investir, com participação do Fundo Soberano, para incentivar empresas que deem retorno em energia renovável. Nosso plano vai estabelecer prazos para a preservação do planeta e para atrair investimentos na economia verde. Se é o que desejamos, a preservação do planeta, temos que ter iniciativa”, pondera.
Casagrande cita um grande passo dado rumo à sustentabilidade, que é e assinatura de acordo entre a EDP e a ArcellorMital para trabalhar na pesquisa do hidrogênio verde para a produção de aço. Destacou ainda a importância da fábrica de briquete verde, que deve ser inaugurada até o final do ano pela Vale.
Em relação ao Brasil, disse que já teve várias oportunidades e falhou. "O país tem a maior condição de ser o grande fornecedor de energia para o mundo, de exportar energia. Temos condições de fazer nossa transição de economia fóssil para renovável, temos condição de ser exemplo para o mundo. É a oportunidade que a gente tem e vamos seguir nesse caminho”, garantiu.
Outro investimento importante que será feito na reta final será na qualidade de vida dos capixabas. “As pessoas tem que querer vir para o Espírito Santo para estudar, trabalhar e viver porque aqui tem qualidade de vida”, disse Casagrande.
Casagrande também fez um balanço dos seus dois primeiros anos de governo. “Enfrentamos diversas dificuldades, incluindo uma pandemia, mas conseguimos manter o Estado organizado e ainda implantar o Fundo Soberano, uma reserva de parte da receita corrente líquida para o futuro do Estado”.
Pontuou que chega ao final de 2023 com entregas importantes. “Privatizamos a ES Gás por R$ 1,4 bilhão; mantivemos o Estado com nota A, o que nos garante uma boa capacidade de novos investimentos."
Segundo ele, investimentos feitos em infraestrutura já alcançaram R$ 12 bilhões. Outros vão ser feitos, como um da Cesan, na ordem de R$ 860 milhões. “Foi um ano produtivo também nas relações com o governo federal, que se intensificaram, e que estão trazendo possibilidades de soluções na retomada de obras, como as da BR 101, e de projetos da BR 262 e BR 259."
Ao falar de avanço nas obras, ele lembra ainda da inauguração do aquaviário, da ciclovia da vida, da retomada das obras do Cais das Artes. “E ainda vamos finalizar o ano com a inauguração do Contorno do Mestre Alvaro. Uma obra muito aguardada."
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