Assisti ao documentário "Framing Britney Spears" e, ao compartilhar o fato em uma rede social, fui pega com a declaração: "Que fase!". Questionei o usuário e recebi a seguinte resposta: "Britney voltou a ser 'hype', né? Não julgo, dia desses me peguei procurando Hanson no Spotify".
Não sou fã de Britney Spears — e quando digo fã, digo ter coleção de CDs, acompanhar atentamente a carreira, defender nas redes sociais, ter ido a shows, saber tudo da vida, ser ativa no movimento #FreeBritney. Não sou fã, mas ouço Britney Spears desde 1999, quando "...Baby One More Time" chegou ao mundo.
Eu tinha 11 anos quando Britney despontou como a Princesa do Pop. E tinha 19 quando ela surtou, raspou a cabeça e quase agrediu um paparazzo - o episódio pode ser considerado o ápice de muitas outras polêmicas envolvendo a cantora. Quem não se lembra, pode recordar com a ajuda do documentário disponível no Globoplay - excelente, por sinal.
Assim como eu, qualquer pessoa que acompanhou um pouco da música pop nos anos 2000 pode afirmar: Britney Spears nunca deixou de ser hype. Nem mesmo quando ela chegou ao fundo do poço. No pior momento de sua vida pessoal, a cantora lançou "Blackout" (2007) e "Circus" (2008) e se manteve como uma máquina de hits — incluindo "Gimme More", single que marcou seu vexame no MTV Video Music Awards de 2007 e tornou-se um clássico da carreira. "Framing Britney Spears" é só mais um capítulo na história de uma estrela que, mesmo em queda, vivia seu auge.
Não quero romantizar sua incrível capacidade de produção mesmo quando sua vida pessoal parecia entrar em colapso. Não se sabe ao certo se a cantora continuou trabalhando durante uma década por vontade própria ou forçada pela tutela. Mas é inegável a importância e a forte presença de Britney Jean no cenário pop ao longo dos anos.
Até mesmo quando ela "desaparece" — atualmente, a cantora vive seu maior hiato da carreira, afinal não lança um álbum de inéditas desde 2016 e não faz shows desde 2018.
Os fãs e a novela por trás de sua tutela têm forte influência nisso, é claro. Mas seu legado musical segue firme e, posso dizer, atual, só esperando mais uma reviravolta e mais um disco cheio de sucessos — e, também, sua liberdade. Quem não concordar comigo, é só assistir ao documentário ou fazer uma simples busca no Google.
Afinal, por onde andam os Hanson?
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