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Da inspiração em Bonner ao Google Ads: olhares de quem está na concorrência

Da inspiração em Bonner ao Google Ads: olhares de quem está na concorrência

Ex-residentes, George Bitti, âncora da TV Tribuna, e Edu Kopernick, editor da TV Vitória, bateram um papo com os alunos da turma 2024 do curso. Em pauta, as mudanças no mercado e dicas para se destacar na profissão

Publicado em 6 de setembro de 2024 às 17:43

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Turma da 27ª edição da Residência da Rede Gazeta com o editor da TV Vitória, Edu Kopernick, e o apresentador da TV Tribuna, George Bitti
Turma da 27ª edição da Residência da Rede Gazeta com o editor da TV Vitória, Edu Kopernick, e o apresentador da TV Tribuna, George Bitti. (Sara Gama)

“Minha referência de profissionalismo é o William Bonner, por fazer um jornalismo calmo, que conversa com as pessoas.” “A geração de vocês precisa saber muito de tráfego pago e de Google Ads. Quem souber dominar isso vai ter uma vantagem muito grande, porque a forma de um jornalista pensar encaixa perfeitamente com essas ferramentas.”

Duas sentenças, uma mesma paixão pela comunicação. George Bitti, editor e âncora da TV Tribuna, e Edu Kopernick, editor da TV Vitória, trouxeram essas e outras análises para a conversa com os alunos da turma 2024 do Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta, na tarde da última quinta-feira (5).

Ex-residentes formados pela terceira edição do curso de imersão, os dois jornalistas veteranos contaram no bate-papo um pouco sobre suas trajetórias profissionais. A dupla também deu dicas para a carreira dos focas.

Esta é a primeira vez que os residentes têm a oportunidade de conversar com ex-participantes do curso que atuam em outras redes de comunicação do Espírito Santo. O encontro proporcionou a troca entre diferentes vivências e formas de fazer jornalismo, algo essencial para a formação dos futuros profissionais de comunicação.

 Roda de conversa dos alunos com  Edu Kopernick e George Bitti, realizada no QG dos residentes.
Roda de conversa dos alunos com Edu Kopernick e George Bitti, que ocorreu no QG dos residentes. (Yasmin Spiegel)

Edu e George foram alunos do Curso de Residência em 2000 e, posteriormente, foram contratados para atuarem na Rede Gazeta. Mais tarde, com as oportunidades abertas em outras redes, seguiram novos rumos.

“A Gazeta, para mim, é uma excepcional empresa, uma das melhores em que já trabalhei, tanto na questão empresarial quanto de aprendizado", destaca Kopernick, que começou como repórter no jornal Notícia Agora.

O mercado para jornalistas

Com mais de 20 anos de experiência na área, os convidados falaram sobre as mudanças pelas quais a comunicação passou. O fim do jornal impresso e o advento do mundo digital, na opinião de ambos, são fatores decisivos para compreender as novas formas de fazer jornalismo.

Para Kopernick, conhecimentos sobre o Google Ads e funcionamento do tráfego pago nos sites são essenciais, pois “fazem o trabalho render mais e o jornalista chegar mais longe”.

Ele também acredita que o diferencial da geração Z é o fato de os jovens que entram no mercado de trabalho estarem cada vez mais preocupados com a felicidade pessoal. Kopernick ressalta que o mercado oferece muitas possibilidades para quem se movimenta. “Gostar de fazer relacionamentos e ser expansivo ajuda muito na hora de fechar negócios.”

George Bitti complementa: conhecer jornalistas de outras emissoras é fundamental para quem está iniciando a carreira, pois “o mercado é gigantesco”. “Estar em contato com as pessoas da sua área abre a porta para muitas oportunidades.”

Referências pessoais

Para construir repertório, consumir bons conteúdos e inspirar-se em profissionais de excelência é essencial, atestam.

No jornalismo, George Bitti diz inspirar-se em William Bonner, editor-chefe e apresentador do Jornal Nacional, por comunicar-se de um jeito leve, algo que considera estar em falta na televisão.

Já Edu Kopernick tem em Abdo Chequer, diretor de Jornalismo da Gazeta, e em Larry King, apresentador de televisão americano, pontos norteadores de como estabelecer uma boa comunicação com o público. Para o encontro com os residentes, ele trouxe um ensinamento: “King falava que a melhor pergunta é ‘porque’, pois você obriga o entrevistado a falar. Pratiquem isso”.

A sensibilidade no fazer jornalístico

Uma pergunta ronda a cabeça daqueles que desejam tornar-se jornalistas: como não perder a sensibilidade perante tantas notícias que relatam violência ou tragédias?

Para responder a essa indagação, Bitti acredita que a saída é “colocar-se no lugar do outro”. “Isso é fundamental para continuar com a sua humanidade, para que sempre veja a situação como algo que não pode acontecer novamente.”

Kopernick arremata: “Cada um tem que ter o seu próprio mecanismo para lidar com isso, e, principalmente, para nunca parar de se indignar com essas situações”.

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*Rebeca Fagundes e Yasmin Spiegel são alunas do 27º Curso de Residência em Jornalismo. Este conteúdo teve orientação de Eduardo Fachetti, gerente de Relações Institucionais da Rede Gazeta, e edição de Andréia Pegoretti, editora do programa

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