O relacionamento entre Carla Diaz e Arthur Picoli tem chamado a atenção do público que assiste o 'BBB 21'. O comportamento do crossfiteiro com a atriz é constantemente questionado nas redes sociais.
Raramente o capixaba tem atitudes carinhosas, a não ser quando Carla pede. Quando voltou do paredão falso, a atriz se ajoelhou e fez uma declaração apaixonada pedindo o parceiro em namoro. Arthur respondeu com um simples “partiu". Carla também foi ignorada ao resolver chamar o companheiro de "meu bem". Ele não gostou e repreendeu a sister.
Nesta quinta-feira (18) em bate-papo com colegas no quarto colorido, ela revelou que o relacionamento chegou ao fim. Para entender se o relacionamento é considerado abusivo e tóxico, conversamos com a psicóloga Giseli Cristina Xavier de Melo. Confira.
Relacionamento abusivo é tudo aquilo que é utilizado na relação de forma manipuladora e controladora para impor no outro. Seja a imposição através de redes sociais, controle do uso de roupas, ciúmes excessivos, comportamentos, falas, entre outras atitudes.
Sim, a manipulação é um indício muito forte de um relacionamento abusivo. Sendo, uma característica muito comum do sujeito abusador, isolar a vítima e se vitimizar. Isso acontece quando a gente percebe que está perdendo o controle da situação.
Sim, é possível! Podemos pontuar que, uma das características do abusador é a violência psicológica, seja ela direta ou indiretamente. E se, verdadeiramente, estamos diante de um relacionamento abusivo, tudo indica que isto de fato poderá ocorrer.
Não se pode afirmar que seja uma dependência emocional, vamos pontuar como uma possível carência. Até porque eles estão em um confinamento, ou seja, frágeis, e esse momento é a única realidade para eles. Logo, os sentimentos são aflorados, sejam eles positiva ou negativamente.
É preciso perceber que, apenas só um lado está afim, não é tão simples assim quanto parece. É como aquela a frase "acorda para vida, essa pessoa não está tão a fim de você". Em se tratando de reciprocidade e considerando que para um relacionamento saudável é necessário que os parceiros nele envolvido se doem de forma igualitária. Sendo assim, quando não existe essa doação mútua é orientado reconhecimento e o fim do relacionamento.
É muito mais comum do que imaginamos. Esse julgamento “mas como ela não está vendo isso?” é egoísta, abusivo e também demonstra uma falta de empatia por parte de quem verbaliza. Lembre-se, quem estiver na situação raramente terá a mesma percepção de quem está fora. Apontamos, criticamos e oprimimos pessoas assim, e esquecemos que existe um contexto por trás dessa escolha, como medo, dúvidas, incertezas, rejeição, carência e outros tipos. Nada é tão simples.
O primeiro passo é reconhecer que se encontra em um relacionamento abusivo. Em seguida, procure um profissional para orientar na identificação e na melhor forma de sanar os abusos e largar o abusador. É importante orientar a necessidade de evitar recaídas, e caso necessário pedir ajuda aos amigos ou familiares. Termine e mantenha distância.
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