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"Atitudes são abusivas", diz psicóloga sobre casal Carla Diaz e Arthur

"Atitudes são abusivas", diz psicóloga sobre casal Carla Diaz e Arthur

Relacionamento tem chamado a atenção do público pelo comportamento do crossfiteiro com a atriz. Nesta quinta-feira (18) em bate-papo com colegas, ela revelou que o relacionamento chegou ao fim

Publicado em 19 de março de 2021 às 17:36- Atualizado Data inválida

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Carla Diaz e Arthur Picoli
O comportamento do crossfiteiro com a atriz é constantemente questionado nas redes sociais. (Reprodução/ @Carthur.S2)

O relacionamento entre Carla Diaz e Arthur Picoli tem chamado a atenção do público que assiste o 'BBB 21'. O comportamento do crossfiteiro com a atriz é constantemente questionado nas redes sociais.

Raramente o capixaba tem atitudes carinhosas, a não ser quando Carla pede. Quando voltou do paredão falso, a atriz se ajoelhou e fez uma declaração apaixonada pedindo o parceiro em namoro. Arthur respondeu com um simples “partiu". Carla também foi ignorada ao resolver chamar o companheiro de "meu bem". Ele não gostou e repreendeu a sister. 

Nesta quinta-feira (18) em bate-papo com colegas no quarto colorido, ela revelou que o relacionamento chegou ao fim. Para entender se o relacionamento é considerado abusivo e tóxico, conversamos com a psicóloga Giseli Cristina Xavier de Melo. Confira. 

O que é um relacionamento abusivo?

  • Relacionamento abusivo é tudo aquilo que é utilizado na relação de forma manipuladora e controladora para impor no outro. Seja a imposição através de redes sociais, controle do uso de roupas, ciúmes excessivos, comportamentos, falas, entre outras atitudes.

As atitudes de Arthur - como afastá-la de quem poderia alertá-la, a ignorando quando quer e manipulando para ficar tudo bem quando lhe convém - podem ser consideradas abusivas?

  • Sim, a manipulação é um indício muito forte de um relacionamento abusivo. Sendo, uma característica muito comum do sujeito abusador, isolar a vítima e se vitimizar. Isso acontece quando a gente percebe que está perdendo o controle da situação.

É possível que Arthur faça pressão psicológica para que ela se sinta responsável por ele?

  • Sim, é possível! Podemos pontuar que, uma das características do abusador é a violência psicológica, seja ela direta ou indiretamente. E se, verdadeiramente, estamos diante de um relacionamento abusivo, tudo indica que isto de fato poderá ocorrer.

Os telespectadores percebem que ela pede carinho o tempo todo para Arthur. Isso mostra uma dependência emocional da parte dela?

  • Não se pode afirmar que seja uma dependência emocional, vamos pontuar como uma possível carência. Até porque eles estão em um confinamento, ou seja, frágeis, e esse momento é a única realidade para eles. Logo, os sentimentos são aflorados, sejam eles positiva ou negativamente.

Muitas vezes existe uma dificuldade de assimilar que o relacionamento não vai dar certo porque há o desejo de manter a relação a todo custo. O que fazer quando apenas um lado está afim?

  • É preciso perceber que, apenas só um lado está afim, não é tão simples assim quanto parece. É como aquela a frase "acorda para vida, essa pessoa não está tão a fim de você".  Em se tratando de reciprocidade e considerando que para um relacionamento saudável é necessário que os parceiros nele envolvido se doem de forma igualitária. Sendo assim, quando não existe essa doação mútua é orientado reconhecimento e o fim do relacionamento.

Aspas de citação

Um bom relacionamento é o ponto de partida para uma vida emocionalmente saudável

Giseli Cristina Xavier de Melo
Psicóloga
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Muita gente julga a Carla dizendo: “Mas como ela não está vendo?!” e esquece que ela não tem acesso a todas as informações, como os telespectadores. Essa situação pela qual a atriz está vivendo é mais comum de acontecer do que imaginamos?

  • É muito mais comum do que imaginamos. Esse julgamento “mas como ela não está vendo isso?” é egoísta, abusivo e também demonstra uma falta de empatia por parte de quem verbaliza. Lembre-se, quem estiver na situação raramente terá a mesma percepção de quem está fora. Apontamos, criticamos e oprimimos pessoas assim, e esquecemos que existe um contexto por trás dessa escolha, como medo, dúvidas, incertezas, rejeição, carência e outros tipos. Nada é tão simples.

Como sair de um relacionamento abusivo?

  • O primeiro passo é reconhecer que se encontra em um relacionamento abusivo. Em seguida, procure um profissional para orientar na identificação e na melhor forma de sanar os abusos e largar o abusador. É importante orientar a necessidade de  evitar recaídas, e caso necessário pedir ajuda aos amigos ou familiares. Termine e  mantenha distância.

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