Gabriela Brown passou a maior parte da infância na França. Entre suas principais lembranças estão as viagens de carro com o pai, sempre acompanhadas de muito rocknroll. Ouvíamos muito Queen e AC/DC. Eu fiquei fissurada por músicas de musicais como Billy Elliot, Fantasma da Ópera, Cats e Grease, que meus pais colocavam em fita cassete. E também ouvíamos bastante música brasileira, por saudade do Brasil, lembra.
Ela também viveu no Rio de Janeiro e, aos 11 anos, veio para Vitória. Formada em Administração, foi em 2016 que ela decidiu se tornar cantora. Quando fiz meu primeiro show tive certeza, ao invés das muitas dúvidas que sempre sentia sobre cada aspecto da minha vida, conta. É ela que compõe as própria músicas, que costumam falar das irregularidades, anseios, desejos e as vivências. É importante a gente celebrar isso, porque o meio da composição ainda é bem masculino. As minhas letras e melodias favoritas surgiram de momentos cotidianos como uma ida ao supermercado, uma corrida na praia. Agora em isolamento tem vindo mais de sentar e divagar.
Ela também é idealizadora e produtora do Luz Del Fuego Festival, que se tornou um grande evento que mesclou empreendedoras de diversas áreas, como design, tatuagem, moda, fotografia, gastronomia e música. Um dos objetivos principais foi diminuir a desigualdade de participação entre homens e mulheres no universo da música, para que elas possam estar em todos os espaços e não apenas no papel de intérpretes, ressalta a fã de Beyoncé que não esconde seu sonho. Lançar uma música com produção assinada por mim.
Essa guitarra foi presente de Gabi, uma das minhas melhores amigas, que foi minha guitarrista. Ela ter me dado essa guitarra, que foi dela, simboliza o quanto acredita em mim e na minha música.
Este livro mexeu muito comigo e não consigo desapegar. Foi presente de uma pessoa muito especial em um momento muito feliz da minha vida. A literatura foi e é uma excelente companhia há tempos.
A controladora que ganhei do meu pai e eu uso muito. Um dos primeiros pontapés da produção.
Meu diário. Extremamente terapêutico conversar consigo através do papel. É lá onde sou mais gentil comigo.
O meu batom vermelho favorito, que uso pra shows, apresentações e encontros. É meu ponto coringa do embelezamento.
Os brincos simbolizam minhas cores, que são muitas. Além de lindos, me lembram de muitas coisas.
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