A publicitária Ana Carolina Dalcolmo, 25 anos, mora em Paris desde 2017. Ela conta que a cidade virou fantasma. Nunca vi a cidade tão vazia na vida. Os asiáticos sempre foram a maior parte dos turistas e agora, sem eles, Paris virou uma capital fantasma. Ana diz que a última vez que saiu de casa foi na última segunda-feira (16). Depois houve intervenção militar nas ruas, então precisei estocar comida e água para - pelo menos - os próximos 10 dias em confinamento. Entre os eventos cancelados na cidade estão os ligados a Paris Fashion Week e também o Festival de Cannes. Passei meu aniversário (14/03) sozinha em casa pois mesmo se eu quisesse comemorar, não tinham estabelecimentos abertos.
Nunca vi a cidade tão vazia na vida. Os asiáticos sempre foram a maior parte dos turistas e agora, sem eles, Paris virou uma capital fantasma.
Saí ontem (16/03) pela última vez, pois agora haverá intervenção militar nas ruas. Então precisei estocar comida e água para - pelo menos - os próximos 10 dias em confinamento.
Tudo está suspenso, mas como eu sou freelancer e trabalho criando conteúdo para Instagram dos meus clientes, sigo com minhas atividades normalmente.
Boa parte dos franceses estão bastante preocupados, mas tem uma parcela da população que está nas ruas com crianças e idosos levando os dias como se fosse um feriado, por isso haverá a intervenção militar!
Tenho medo pelos meus parentes no Brasil, que são mais velhos, pois estou longe e não tenho controle algum sobre a situação. Já passei por muita coisa aqui morando sozinha e sei que por ser jovem e ter imunidade boa eu conseguiria aguentar o tranco.
Hoje as ruas estão movimentadas pois todos estão se preparando para o isolamento total comprando mantimentos, mas o comércio está fechado, apenas farmácias e supermercados abertos.
Vários. Na própria Paris Fashion Week muitos eventos foram cancelados devido a quantidade de pessoas. O festival de Cannes também foi cancelado. Passei meu aniversário (14/03) sozinha em casa pois mesmo se eu quisesse comemorar, não tinham estabelecimentos abertos.
Protejam-se. Mesmo que você não faça parte do grupo de risco, você pode portar o vírus e infectar quem está próximo. É hora de sermos solidários, mas sem pânico. Aproveitemos o tempo em casa para ler um livro, assistir uma série... Temos comida, casa, internet, é só uma questão de tempo até tudo ser controlado.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta