A representação de uma amizade verdadeira cabe na palma da mão. Segundo um estudo realizado na Universidade Oxford, os humanos têm a capacidade de manter uma média de cinco amizades íntimas durante a vida. A quantidade é muito menor, por exemplo, que o número de seguidores em uma rede social ou de convidados para uma festa de aniversário. O psicólogo Robin Dunbar, responsável pela análise, diz que a lista de cinco amizades pode incluir pessoas da família.
A psicóloga e comentarista da CBN Vitória, Adriana Müller, afirma que a maior parte das pessoas deve ser entendida como colega ou conhecida. As mais próximas, apenas elas, são amigos verdadeiros. Segundo a psicóloga, as amizades vêm à nossa mente em "momentos de destaque".
"Os cinco amigos são aquelas pessoas que pensamos quando passamos por dificuldades ou por conquistas. Imaginamos que eles poderiam estar conosco para comemorar ou para sofrer", explica, em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, durante o CBN e a Família.
O nome do estudo realizado em Oxford dá o tom da explanação de Adriana Müller: "Friends: undertanding the power of our most important relationships", em tradução livre, "Amigos: compreendendo o poder de nossos relacionamentos mais importantes".
Para a psicóloga, a diferença entre um colega e um amigo está na intensidade do vínculo. Ela ressalta ainda que a amizade requer reciprocidade, o que outras relações podem não exigir.
E durante a pandemia do novo coronavírus, se torna ainda mais necessário o cultivo das amizades. Nesse período, o contato físico tende a ser menor devido às restrições para impedir a proliferação do vírus. Adriana destaca que mesmo após uma "pausa", ou seja, um tempo sem contato, a amizade volta com toda a força.
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