A capixaba Gizelly Bicalho foi uma jogadora importantíssima na edição histórica do Big Brother Brasil 20 e conquistou muitos fãs com seu carisma e autenticidade. Aqui fora, a advogada tem vários planos, dentre eles ajudar outras mulheres. Em entrevista ao programa AgTV exibido no último dia 25, a ex-sister contou que pretende criar um projeto de apoio a vítimas de violência doméstica. E é claro que nós, da Revista.ag, ficamos curiosos e fomos atrás dela pra saber mais sobre esse assunto e descobrir de onde surgiu essa vontade.
Gizelly nos contou que sempre teve vontade de abraçar uma causa social e que no fim de 2018 sua terapeuta sugeriu que ela fizesse um trabalho com mulheres. Desde então, a ideia não saiu da sua cabeça. Eu sempre fiquei nesse passo de querer ajudar mulheres do sistema penitenciário feminino, a minha mãe sofreu violência doméstica em casa e eu tive um relacionamento abusivo, disse.
Essa vontade cresceu dentro da casa quando eu conheci a Má (Marcela McGowan), que também sempre teve essa vontade. Então pensei: por que não juntarmos nossas propostas. Eu como advogada e ela como ginecologista obstetra, complementou.
Em relação ao público que será atendido pelo projeto, segundo Gizelly, a escolha foi praticamente natural, pois ela e sua mãe têm um histórico de violência doméstica em casa. Isso sempre mexeu muito comigo e o Espírito Santo, infelizmente, é um dos estados onde mais se mata mulheres hoje. Tenho conhecimento técnico pra ajudar. A cada dia no Big Brother eu tinha mais certeza de que a minha missão na Terra é ajudar, e ajudar as mulheres, conta.
A ideia é oferecer apoio e suporte em diferentes áreas a mulheres que sofrem com esse tipo de violência. Eu quero ajudar mulheres como a minha mãe, que conseguiu se libertar, mas também aquelas que não conseguiram e ainda sofrem com isso dentro de casa, avisou. Gizelly salienta ainda que a violência doméstica não escolhe classe social, nem nível de escolaridade e que muitas vítimas não trazem o assunto à tona e suportam a violência por muito tempo.
Inicialmente, o projeto irá atuar no Espírito Santo, mas a advogada conta que pessoas de outros estados já se disponibilizaram a ajudar na realização desse sonho, e que a abrangência nacional é uma possibilidade. Ainda não há previsão de quando as atividades irão começar, mas reuniões de planejamento já estão sendo realizadas pela advogada. Estamos articulando tudo ainda, porque é algo que precisa ser muito estudado, muito bem planejado. Precisamos unir profissionais de várias áreas e voluntários que realmente estejam dispostos, incluindo pessoas que já foram vítimas dessas situações e venceram.
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