Um dos aplicativos mais baixados por usuários no mundo não fica de fora quando a conversa aborda o relacionamento entre casais. O WhatsApp, aplicativo de mensagens instantâneas, sempre foi um espaço de convivência com o lado profissional da vida, mas principalmente com aquelas pessoas que fazem parte do íntimo. Mesmo com tantos recursos e com tamanha facilidade, o excesso de mensagens via WhatsApp pode prejudicar a relação do casal? Um aplicativo feito para facilitar a comunicação pode acabar criando confusões?
Segundo a psicóloga Adriana Müller, o aplicativo, com todas as ferramentas que oferece, é uma excelente forma de trocar carinho, por exemplo. Ela destaca que o cotidiano é auxiliado por uma comunicação mais rápida, que pode facilitar os horários do casal e as refeições de cada um. Porém, a psicóloga afirma que o uso da plataforma exige cuidados.
Em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, durante o CBN e a Família, quadro da Rádio CBN Vitória, a psicóloga deixou claro que o App pode acompanhar os casais no cotidiano, mas fez questão de lembrar a importância da convivência fora do ambiente digital.
A rapidez, aliás, é uma das vantagens do WhatsApp. Sem custos, o aplicativo garante conversas instantâneas. Essa utilidade, no entanto, pode ser um prato cheio para as frustrações.
"O excesso de mensagens pode tornar os relacionamentos frios, mais distantes. O aplicativo pode até piorar a comunicação entre os dois. Nada substitui a conversa pessoalmente. O diálogo precisa estar presente o tempo todo", lembra a comentarista.
Por isso, ela sugere que o casal estabeleça limites. Alguns horários e locais não permitem uma resposta imediata. Adriana Müller reforça que a confiança é o ponto principal de um relacionamento, antes ou depois da invenção do WhatsApp.
"A confiança é um circuito entre se provar merecedor e a pessoa passar a confiar. O casal que caminha com base na confiança vai se fortalecendo ao longo do tempo", diz.
Quando o pacto é quebrado, segundo a psicóloga, é necessário entender quem desfez o combinado de confiança e por qual motivo aconteceu. Ela defende que, dependendo da situação, pode haver um resgate da confiança.
Por outro lado, se o motivo pelo qual houve o rompimento tiver sido grave, o relacionamento pode estar em risco. "Dá mais trabalho reconquistar do que construir", afirma.
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