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Grandes empresas entram em ação na luta contra o coronavírus

Grandes empresas entram em ação na luta contra o coronavírus

Através da solidariedade elas fazem o que podem para virar este jogo criando um clima de união

Publicado em 25 de abril de 2020 às 07:50

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União do mundo contra o coronavírus
União do mundo contra o coronavírus. (Freepik)

Nada será como antes. Nem mesmo o nosso olhar sobre o outro. Se um vírus invisível trouxe angústia e medo, na outra ponta da linha, estabeleceu uma rede de solidariedade que há muito tempo não se via no Brasil. Um exército de bons, trabalhando incansavelmente em prol dos menos favorecidos. Assim como grandes empresas que decidiriam ajudar de maneira grandiosa. Elas usam o poder - principalmente financeiro - para auxiliar quem mais precisa.

Assim como o coronavírus, que se espalha num rastro impressionante, boas ações também tomam conta do país. Na tentativa de ajudar a minimizar a tragédia, empresas dos mais variados setores contribuem com o sistema de saúde – público e privado. Algumas doações inclusive chegam a valores milionários, como a do banco BV, que vai doar R$ 30 milhões a projetos sociais e à compra de insumos hospitalares. Além disso, o banco já doou mais de 50 respiradores e criou uma linha de crédito de R$ 50 milhões para hospitais e seus fornecedores.

Já a Suzano doou para hospitais e unidades de saúde do Espírito Santo mais de 100 mil rolos do papel higiênico. Além desses itens, a empresa aguarda a chegada de alguns materiais que está importando, como máscaras e ventiladores mecânicos, que também serão distribuídos nos Estados onde a companhia tem operações.

A Samarco já entregou kits com produtos e equipamentos de saúde para os municípios vizinhos aos complexos de Germano, em Minas Gerais, e Ubu, no Espírito Santo, numa doação que totaliza R$ 1 milhão. Os produtos e equipamentos vão auxiliar, principalmente, os profissionais que atuam na linha de frente nas unidades de saúde. Serão destinados cerca de 88 mil máscaras cirúrgicas, 67 mil toucas, 33 mil pares de luvas látex, 4,7 mil capotes descartáveis, 2,5 mil litros de álcool gel 70%, 6,5 mil litros de álcool 70% desinfetante, 288 óculos de segurança e 160 termômetros. A luta dentro dos hospitais é grande.

Fora deles a batalha também não para. São milhares de brasileiros precisando de ajuda. A Nestlé, que opera no Estado por meio da Chocolates Garoto, doou mais de 500 toneladas de alimentos e bebidas para auxiliar pessoas necessitadas em todo o país. Especificamente no Espírito Santo, o grupo ainda fará doações para a ONG Gerando Falcões – que tem uma unidade em Vitória – de cereais, biscoitos e chocolates, além de doações para os hospitais Santa Rita e da Unimed, ambos na Capital.

O banco digital Nubank criou um fundo de 20 milhões de reais para apoiar seus clientes durante a crise do coronavírus. Os recursos vêm da verba de marketing da fintech e de outros ganhos de eficiência e estão custeando atendimento médico e psicológico remoto via vídeo, pedidos de supermercados e farmácias, entre outros serviços.

Trabalho

A pandemia fez com que muita gente parasse de trabalhar, inclusive aqueles que são autônomos. Conforme estimativas recentes divulgadas pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), cerca de 10% dos estabelecimentos da capital paulista devem encerrar suas atividades. No Espírito Santo, de acordo com projeções do Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares), cerca de 60% dos estabelecimentos comerciais devem fechar. Diante disso, Stella Artois criou o movimento “Apoie Um Restaurante”, uma corrente para unir a comunidade e marcas parceiras com o objetivo de ajudar os estabelecimentos que, neste momento, correm o risco de fechar as portas. A campanha é uma plataforma colaborativa para gerar caixa para que esses estabelecimentos, em especial os menores, se mantenham em funcionamento enquanto passam pela fase de baixa demanda.

Já a empresária Luiza Trajano, através do Magazine Luiza, lançou uma plataforma digital de vendas para auxiliar micro e pequenos varejistas e profissionais autônomos a manter seus negócios durante o período de crise. A rede diz que o país tem cerca de 5 milhões de empresas varejistas e a maior parte delas com faturamento de até 5 milhões de reais ao ano, porém apenas cerca de 50 mil atuam no comércio digital.

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