Uma máquina de sexo. Literalmente. Depois do sugador de clitóris, a novidade agora vai agradar a ala masculina: é um aparelho masturbador que promete algo como um "autoboquete". Só que motorizado. Hein??? Como assim???
O chamado de Autoblow (nome que já remete à gíria, em inglês, blow job, que é o sexo oral feito em homens) usou a inteligência artificial para simular movimentos de uma boca, conferindo uma experiência mais próxima do real.
Segundo o fabricante, o modelo foi criado com um motor para aguentar mais de 500 horas de uso e é "fácil de limpar". Não tem bateria. Basta conectá-lo a qualquer tomada elétrica. Bom, a marca garante que ele foi projetado para ser seguro, ou seja, à prova de choques (ui!).
Outra informação importante: funciona para todos os tamanhos de pênis, permitindo que o consumidor ajuste intensidade, velocidade e até as pausas.
O brinquedo peca, porém, pela indiscrição, o que torna difícil usá-lo escondido... Seu tamanho lembra o de uma cafeteira elétrica. E a própria marca admite que ele não lá é muito silencioso.
Não é preciso nenhum manual para brincar com o robozinho. É só colocá-lo no pênis e deixá-lo lá para fazer o trabalho duro. Ou seja, fechando os olhos e abstraindo que se está diante de um eletrodoméstico erótico, daria para imaginar que tem alguém fazendo sexo oral em você - e aí, você descansa suas mãos ou as usa pra fazer outra coisa.
Calma, não acabou! Para quem não gosta de bocas, basta trocar o acessório feito de silicone por outro que tem uma abertura que imita uma vagina ou até um ânus.
Aos interessados, ele é vendido na Internet por aproximadamente R$ 700.
Perguntamos para a sexóloga e colunista da Revista ag. Virginia Pelles o que ela acha do novo produto. Para ela, não há problema na utilização desse tipo de brinquedo sexual. Mas Virginia acha que ele pode ter mais benefício se usado a dois. Ter prazer sozinho é muito fácil. Difícil é ter prazer a dois!, comenta a especialista.
A dica então, segundo ela, é o casal usar o aparelhinho como fetiche, para apimentar a relação. Quando há compromisso, não vejo problema com a masturbação, mas se for feita a dois. Mas o legal é a mulher se tocar, tocar o companheiro E vice-versa, sugere.
A questão, diz a sexóloga, é esses acessórios gerarem certo tipo de dependência. Quando a pessoa está sozinha, solteira, pode curtir se masturbar e tal. Mas se ela entra num relacionamento, se volta a ter vida sexual, e não consegue ter ereção, ejacular, aí pode sofrer angústia por não conseguir desempenhar sua atividade sexual de rotina. Isso tem que ser tratado.
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