A médica Danubia Vieira da Cunha e o empresário Henrique Plazzi se conheceram numa cervejaria de Domingos Martins, onde cada um estava com seu grupo de amigos. Não nos conhecíamos, mas durante aquela noite trocamos olhares e depois de um tempo o Henrique me chamou para conversar, conta a médica. O encontro inesperado logo se tornou namoro. E, dois anos depois, eles decidiram juntos que era o momento para oficializar a união. A celebração do amor, que seria para 250 pessoas, foi reduzida para 45 convidados. Tudo por conta da pandemia do coronavírus. Chegamos a pensar em desistir, já que infelizmente teríamos que deixar muitas pessoas que gostamos de fora. Mas, ao mesmo tempo, não queríamos deixar de realizar o casamento esse ano, que foi muito importante para nós, conta. Entre os convidados apenas os familiares e amigos próximos, considerados como padrinhos. A cerimônia e recepção aconteceram num restaurante (com área externa) localizado na Praça do Papa, em Vitória, com vista para o Convento da Penha. Para a decoração do espaço, o casal escolheu dezenas de flores e móveis rústicos. O coquetel foi feito com porções de forma individualizada, evitando a exposição de alimentos e bebidas. Foi muito especial, um momento único pra nós. As pessoas que estavam ali são muito importantes. Sentimos falta de muitas outras, mas o momento que estamos vivendo não nos permitiu reunir como gostaríamos. Não pensamos em fazer uma festa grande quando a pandemia acabar. Mas quem sabe daqui a alguns anos renovamos votos com mais amigos, diz Danubia.
A história do casal Mara Gabriela Amorim, 30 anos, e João Pedro Pereira, 24, é daquelas de filme. Foram 18 dias de namoro até a data do pedido de casamento. Nos conhecemos através do Instagram por intermédio de uma amiga nossa. Ela disse que a gente combinava. Em meados de abril deste ano começamos a conversar e percebemos o quanto era agradável. Marcamos de nos encontrar pessoalmente e foi amor à primeira, eu me encantei com o jeito dele e sinceramente acho que ele se apaixonou pelo meu jeito de ser. No dia seguinte ele pediu a minha mão em namoro e desde então estamos juntinhos, conta ela. O casamento aconteceu em julho e eles optaram por um Elopement Wedding, cerimônia com pouquíssimos convidados, mas decoração e fotos tradicionais de casamento. Tudo organizado mesmo com as restrições da pandemia. Em nenhum momento pensamos em desistir. A pandemia nos mostrou uma nova perspectiva a respeito da cerimônia, conta Gabriela. A cerimônia diurna, realizada num restaurante com vista para o mar de Jacaraípe, reuniu apenas 12 familiares. Após a troca de votos, eles receberam os convidados para um almoço. O restaurante já é lindo, então não precisamos gastar muito com decoração. Contratamos um florista que foi maravilhoso e planejamos juntos, diz ela, que escolheu um vestido romântico com flores e poás. João Pedro aproveitou a ocasião para fazer uma surpresa para sua amada. Ela não fazia ideia que teria sonorização, foi uma surpresa. Tínhamos planejado apenas falar os votos sem microfone e colocar uma caixinha de som. Contratei músicos para cantar e tocar as músicas que ela gosta, revela. Apaixonado por motos, ele também alugou uma 600 cilindradas pra poder se divertir e ainda fez um ensaio de fotos.
A atual organizadora do Miss Espírito Santo Mini, Mirim, Juvenil e Teen, Thays do Espírito Santo, também casou em meio à pandemia. Mas somente no civil. A festa foi adiada para fevereiro, porque o sonho tem que continuar. O casamento estava marcado para o dia 22 de agosto, mas faltando três meses para a data resolvemos adiar a festa para garantir a nossa segurança e de todos os nossos familiares e amigos. Mas decidimos manter a união no civil, explicou Thays, que se casou com Leonardo Gama. O que eles não imaginavam é que o civil também teria que ser adiado por motivo de força maior: Meu sogro pegou Covid-19. E tivemos que seguir todos os protocolos de segurança estabelecidos pelas autoridades de saúde, contou.
Passado o período da doença e com todos os cuidados necessários a cerimônia no civil foi realizada. Na segunda tentativa conseguimos nos casar do civil e ainda recebemos uma grande surpresa de nossos amigos, que fizeram uma charreata. Foi muito legal!. A fila de carros com balões e mensagens escritas para os recém-casados percorreu as ruas de Vitória até o início da noite. Os veículos organizaram um sunset na Avenida Dante Michelini ao som do DJ Léo Cruz.
Já a festa, para 150 pessoas, será num espaço ao ar livre, de frente para a praia. O local está definido, de frente pra praia. Maravilhoso! O vestido dos sonhos também. Terá bufê, DJ, bolo. Nosso sonho permanece. Graças a Deus nossos familiares e amigos estão todos os saúde. Essa era nossa maior preocupação, esclarece a noiva. E finaliza: A gente não vê a hora de compartilhar nossa felicidade com todos que amamos. Se no dia do civil teve mini trio elétrico e fogos, imagine só como será o clima da festa?.
Álice Queiroz e Roberto Ferreira já remarcaram o casamento duas vezes este ano. Primeiro estava marcado para julho, porém a data estava muito em cima da hora e faltava organizar grande parte da festa. Então prorrogamos mais 2 meses, mas por causa da pandemia acabamos adiando novamente, dessa vez para janeiro. Estávamos muito ansiosos, mas preferimos optar pela segurança dos nossos amigos e familiares, conta ela, que foi pedida em casamento no dia do aniversário em uma festa surpresa. Apesar de todos os contratempos, agora em outubro será o casamento no cartório e, para celebrar, eles farão um passeio de 5 dias em Guarapari.
Álice lembra que quando viram os estabelecimentos fechados e o medo das pessoas em saírem de casa, ficaram muito tristes. Por isso também tivemos que cancelar, porque as circunstâncias não estavam favoráveis. O casal aproveitou o período pra se dedicar ainda mais para os preparativos do grande dia. O vestido da noive e os principais detalhes da festa já estão decididos. Buquê, salão de beleza e o traje do noivo ainda são uma incógnita. Ele é muito indeciso e nessa parte eu não me meto, conta, rindo. A cerimônia, remarcada para 30 de janeiro, será na igreja Santa Luzia e a festa num cerimonial em Vila Velha. Antes estava mais ansiosa, pois eram muitos detalhes para organizar tudo do nosso jeitinho.
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