Há pouco mais de um ano a rotina de muita gente tem sido semelhante de segunda a segunda. Devido à pandemia do novo coronavírus, o home office e o ensino remoto foram adotados para evitar o contágio da Covid-19. Até o próximo dia 31, o Espírito Santo tem um período mais rígido de quarentena, com mais restrições. Com menos espaço para os imprevistos do cotidiano, a vida pode se tornar previsível e, consequentemente, o desânimo, chamado de "modo de espera", pode tornar a pessoa sem motivação, segundo a psicóloga Adriana Müller. Mas como superar esse estado de espírito e encontrar disposição?
Para Adriana há uma diferença entre o cansaço físico, sentido após uma rotina desgastante ou esforço exagerado, e o desânimo. Em entrevista ao jornalista Fábio Botacin, durante o CBN e a Família, quadro da Rádio CBN Vitória, a psicóloga mostrou que o sentido da palavra evidencia o que é sentido pelas pessoas.
Cabe ressaltar que, de acordo com Adriana Müller, o desânimo também pode ser observado em períodos que não envolvem uma pandemia, como vivemos atualmente. Antes ou depois de um tempo tão difícil como esse, é natural que esse "modo de espera", como ela classificou, seja percebido.
A comentarista da Rádio CBN Vitória afirmou ainda que pequenos passos podem ajudar na retomada da motivação. "Para resgatar o ânimo, tenho algumas dicas, inclusive baseadas no significado da palavra ânimo", completa.
Adriana lembra que as respostas são individuais, portanto, o que faz bem para você talvez não funcione para o próximo. Para quem gosta de ler e está enfrentando dificuldades com a concentração, por exemplo, estipular cinco páginas de leitura por dia pode ser uma meta razoável, aconselha a psicóloga.
"Fazer o que gostamos gera uma alegria, um sentimento de gratidão. Assim a gente começa a fazer um movimento interno. Saímos da inércia", finaliza.
Mas lembre-se, caso você decida fazer alguma atividade que gosta, tenha cuidado com a saúde. Use máscara e mantenha o distanciamento social.
Para Adriana Müller, assim como acontece individualmente, um casal também pode demonstrar desânimo na relação. A desmotivação não significa, portanto, o fim do amor.
"O relacionamento requer um cuidado constante, não há nada já estabelecido, ele precisa ser abastecido com demonstrações de interesse, cuidado, delicadezas para que o outro entenda", conclui.
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