O segredo para alcançar o resultado desejado em um dos rituais de beleza mais antigos da história, está na cor! A argiloterapia é uma das primeiras formas de terapia que o ser humano descobriu para cuidar da pele e do cabelo. O composto é encontrado em diversas cores, entre elas, verde, branca, amarela, cinza e preta. O que nem todo mundo sabe é que cada tom de argila possui uma função específica e, por isso, deve ser usado para tratamento equivalente.
Formada a partir da alteração de rochas, as argilas são o resultado de uma mistura de elementos, como derivados do alumínio, silicatos e hidróxidos coloidais. Possui ferro, potássio, boro, alumínio, enxofre e cálcio em sua composição e pode ser encontrada próxima a rios, nas margens e barrancos. A aplicação deste recurso natural tem sido crescente em terapias complementares para remoção de toxinas, oleosidade e para melhorar a textura do cabelo.
De acordo com a tricologista Cristal Bastos, as propriedades da argila são benéficas para os fios, pois hidratam, nutrem e podem devolver a queratina perdida pelos cabelos danificados. Ela explica que as argilas são capazes de absorver toxinas e impurezas capilares. “Possuem propriedades cicatrizantes, anti-inflamatórias, purificantes, adstringentes, remineralizastes e antissépticas, afirma.
Para as mulheres de cabelos oleosos ou mistos a dica é a esfoliação com argila verde. “Ela faz uma limpeza profunda na raiz, eliminando os resíduos de produtos e a sujeira do dia a dia que acabam acumulando na região. A massagem feita durante o tratamento também estimula o crescimento capilar, já que ativa a circulação sanguínea e aumenta a quantidade de oxigênio que transporta os nutrientes por toda a fibra capilar”, explica Cristal.
Já a argila branca é a mais leve, indicada para couros cabeludos sensíveis. “Possui potencial de clareamento, além de cicatrizante e hidratante. A argila branca absorve a oleosidade sem desidratar e possui excelente desempenho no tratamento de couro cabeludo seco e desidratado”, diz a tricologista.
A argila preta, por sua vez, é a mais nobre, também conhecida como lama vulcânica, e protege os fios como uma capa blindada. “Muito rara, possui atributos e características particulares. Tem ação anti-age e anti-stress. Também é usada para aumentar o brilho e a sedosidade da fibra capilar”. Para conseguir um efeito duradouro, no entanto, Cristal reforça a importância de manter um bom cronograma de cuidados com o cabelo.
É a mais leve de todas as argilas. Indicada para peles sensíveis e desidratadas. Contém maior percentual de alumínio e é composta principalmente por sílica, um mineral de extrema suavidade e alta compatibilidade com o couro cabeludo. Possui potencial de clareamento, além de cicatrizante e hidratante. A argila branca absorve a oleosidade sem desidratar e por isso possui excelente desempenho no tratamento de couro cabeludo seco e desidratado. Possui notas refrescantes e proporciona sensação de bem-estar.
A argila verde possui uma maior diversidade de elementos. É naturalmente a mais indicada para distúrbios de oleosidade do couro cabeludo devido a seu potencial cicatrizante, analgésico, estimulante e sua alta capacidade bactericida. Combate edemas e promove o efeito detox, por meio de esfoliação e potencial secativo. Além disso, a argila verde é um excelente tonificante.
É a mais nobre de todas as argilas. Muito rara, possui atributos e características particulares. Tem ação anti-age e anti-stress, capacidade revitalizadora do couro cabeludo e confere toque acetinado e boa textura. Esta argila também é usada para fins de remineralização dos cabelos, aumentando o brilho e a sedosidade da fibra capilar. O potencial anti-inflamatório e seborregulador da argila negra orientam a sua aplicação em processos de crescimento capilar e fortalecimento dos cabelos.
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