Cintura baixa: quem se lembra? Caso de amor para umas, pavor para outras, o polêmico hit dos anos 2000 está de volta e, desta vez, aparece em uma versão mais solta. Os tecidos e estilos são bem variados, passeando do jeans à alfaiataria. Pois é, foi-se o tempo em que as calças de cintura baixa eram consideradas bregas ou feias, e as celebs estão mostrando a barriguinha sem medo.
A top model Bela Haddid desfila quase diariamente pelas ruas de Nova York com calças de cintura baixíssima. Dua Lipa também já é adepta da trend, e as gringas já estão amando. Será que essa moda pega novamente?
Por aqui, Anitta já aderiu ao look em vários clipes e shows. MC Rebecca é a verdadeira musa da cintura baixa no Brasil e a defende com unhas e dentes. A artista até já questionou o hate à tendência em sua conta no Twitter:
A consultora de imagem e estilo Marcela Altoé explica que a moda é efêmera e essa é a diversão: ela vai e volta, em ciclos. Por isso, se você curte, esse é o seu momento, mas está tudo bem caso esse modelo de cós não faça o seu tipo. A moda é uma oferta e estilo é identidade. Se você gosta da cintura baixa e acredita que ela se encaixa no seu lifestyle, aproveite que está em alta para usar. Mas se não for a sua vibe, tudo bem: ninguém precisa estar em dia com as tendências para ficar bem vestida, afirma.
Começamos a ouvir novamente sobre a cintura baixa na metade do ano passado, quando começaram a surgir nas passarelas e redes sociais de influenciadoras internacionais, mas é uma velha conhecida de várias gerações desde a década de 60, com Brigitte Bardot usando as chamadas calças Saint Tropez. Nos anos 1970, a peça ganhou pernas mais largas em pantalonas e bocas de sino, até seu revival no comecinho dos anos 2000, relembra Marcela.
Hoje em dia, o modelo preferido são as cinturas mais altas, pois modelam melhor o corpo, além de darem mais conforto no movimento de sentar ou abaixar. Quem usou, certamente lembra que era inevitável mostrar o 'cofrinho' com cintura baixa, então, acredito que a moda não vá pegar de forma massiva como antes. Certamente teremos adeptas, até que uma nova trend surja e o ciclo da moda continue girando, explica a consultora.
Se você é do time que quer viver a tendência e já está separando o espaço das peças de cintura baixa no armário, Marcela separou algumas dicas e pontos a serem analisados antes de se jogar na trend. Confira:
O primeiro ponto é a adequação, pois esse modelo deixa a peça mais informal e sexy, não sendo adequado para todas as ocasiões, principalmente em ambientes de trabalho. Também fica complicado conciliar o comprimento das blusas que geralmente não ficam por dentro e nem conseguem cobrir o cós da calça ou saia.
O segundo ponto é o tipo de corpo. Cinturas mais altas tendem a dar mais firmeza ao abdômen, enquanto a cintura baixa deixa toda essa área solta, em evidência. Se isso é um incômodo para você, o ideal é evitar. Quem tem o tronco mais longo em relação às pernas também é desfavorecido, já que tem-se a sensação de que a cintura foi deslocada para baixo, aumentando mais a percepção de que a perna é curta, desequilibrando a silhueta.
Opte por blusas mais longas ou um body que não tenha as cavas das pernas muito altas para não expor muito a barriga ou o cofrinho. Usar uma terceira peça, como jaqueta, colete ou quimono, também ajuda nesse quesito.
Outro problema é a chamada segunda cintura. Quem usou com frequência esse tipo de peça nos anos 2000 sabe o que é ficar com uma marcação na circunferência abaixo da cintura devido ao excesso de pressão no local. Se a peça faz o seu estilo, aproveite que está na moda para usar, mas não deixe de lado os modelos de cintura mais alta. Assim você evita que o corpo fique marcado pela compressão frequente.
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