> >
Slow beauty: movimento propõe consumo consciente de cosméticos

Slow beauty: movimento propõe consumo consciente de cosméticos

Na mesma onda do slow fashion, tendência convida a refletir sobre hábitos de consumo e aproveitar melhor os produtos de beleza, priorizando fórmulas naturais

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 17:09

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Produtos da  Be Plus Natural Care são sustentáveis
Priorizar produtos naturais e gerar menos lixo estão entre os pilares do movimento. (Divulgação)

Será que você precisa mesmo de todos os produtos de beleza da sua penteadeira? O movimento slow beauty defende o consumo consciente de cosméticos e incentiva o uso de fórmulas com ingredientes naturais. A tendência envolve conhecer e aproveitar melhor tais produtos, além de priorizar versões e insumos orgânicos.

Na era das redes sociais, acontecem verdadeiros bombardeios diários de publicidade de incontáveis produtos desse universo - além de fotos que reproduzem padrões inalcançáveis de beleza, fazendo-nos acreditar que todos esses cosméticos são realmente necessários. Tudo isso faz com que o movimento seja relevante e urgente.

O impacto do slow beauty já pode ser percebido no mundo da maquiagem. Cada vez mais, as produções aderem a um aspecto mais natural e com menos produtos.

QUEM JÁ ADERIU, RECOMENDA

A universitária Amanda Ribeiro já adota hábitos voltados para o consumo consciente há algum tempo e compartilha várias dicas sobre o assunto em seu Instagram, @organeba. Para ela, o slow beauty carrega a importância de olhar para formulações limpas e saudáveis, que sejam seguras para a pele, para o meio ambiente e para os animais - visto que os cosméticos não são de origem animal.

Ela conta que sua relação com os produtos de beleza é bem delicada e atenciosa. “Tento olhar como um cuidado a mais, e não como uma série de produtos que somos ensinados a usar para não aceitar nossas próprias características. Uso maquiagem sim, mas quando sinto vontade de me pintar. Acho que se perguntar 'por que quero usar isso?' é a etapa mais importante do processo”, afirma.

“Estou transformando meu estojo de maquiagem em um estojo que tem entre sete e dez itens. Tenho uma sombra marrom, por exemplo, que serve para sobrancelha, batom, contorno, e por aí vai... A mesma pomada noturna que uso na minha rotina de skincare, uso como primer. A diferença é que uso menos, e com um sérum facial antes. Uso produtos sólidos e zero lixo também”, explica Amanda sobre o melhor aproveitamento dos cosméticos.

Amanda Ribeiro, universitária
Amanda Ribeiro é adepta do slow beauty e compartilha dicas sobre consumo consciente na internet . (Arquivo pessoal)

DICAS PARA COMEÇAR

Caso tenha se identificado com o mood da tendência, você não precisa se desfazer de tudo de uma vez. A mudança pode e deve ser gradual. Evitar químicos e conservantes, gerar menos lixo, diminuir gastos e simplificar a rotina estão entre as prioridades de quem adere ao movimento. Amanda deu algumas dicas para quem está chegando agora:

  • 01

    Olhe para o que já tem

    Comece pela sua própria nécessaire. Olhe e pense: "quais produtos eu uso mais? Será que preciso ter duas sombras de cores praticamente iguais?".

  • 02

    Exagero gera desperdício

    Uma coisa muito importante: nunca tente diluir maquiagem para render mais. Muita gente compra três, quatro e às vezes cinco máscaras para cílios (rímel) distintos, sendo que temos apenas 2 pares de cílios. Esse produto vence, e muita gente acaba diluindo em soro fisiológico e afins, o que é absurdo e causa grandes prejuízos para a saúde. Quando você tem apenas um rímel, você sabe que gosta dele e vai usá-lo até o final.

  • 03

    Escolha os produtos certos

    É importante comprar os produtos certos para não ter erro. Às vezes, uma maquiagem multifuncional e com formulação limpa serve como blush, sombra e até mesmo batom. Tudo está em como você olha para esse produto.

Este vídeo pode te interessar

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais