Tomar um refrigerante geladinho e sentir ele descer refrescante pela garganta, dá aquela água na boca. Ele até ajuda a refrescar, mas todo mundo sabe que seu consumo em excesso pode trazer sérios problemas. Muitos até o abandonam por conta das dietas, mas sabemos que é difícil resistir a essa tentação.
Assim, chamamos uma nutricionista para nos dar dicas de como reduzir ou até mesmo parar de vez de consumir a bebida. Primeiramente, é sempre bom lembrar dos riscos.
A nutricionista Carina Oliveira fala que o problema não está em consumir o produto vez ou outra, mas em beber o refrigerante todos os dias ou de forma exagerada. "O refrigerante é uma bebida que não tem um valor nutricional nenhum: não tem proteína, não tem vitamina e não tem minerais", explica
Composto basicamente por açúcar, sódio e muitas químicas - inclusive o corante caramelo IV, que em excesso pode ser cancerígeno - o refrigerante é um vilão para quem quer manter o corpo em dia. "A grande quantidade de açúcar da bebida provoca o acúmulo de glicose no corpo, aumentando o peso e favorecer o desenvolvimento de diabetes a longo prazo. Apenas uma lata de refrigerante contém cerca de 10 colheres de sopa de açúcar", explica.
Além da obesidade, a nutricionista cita problemas a longo prazo com o uso frequente e exagerado da bebida como câncer, a osteoporose, a predisposição a cáries e até doenças cardiovasculares. E os efeitos negativos não param por aí: também há chances de se desenvolver enxaquecas, gastrite, úlceras estomacais e cálculos renais.
Mas se você é do time dos viciados em refrigerante, ainda há tempo de mudar os seus hábitos e tentar uma alimentação benéfica à saúde e ao bem-estar. Confira 6 dicas da nutricionista para largar de vez a bebida e iniciar uma nova rotina:
Acabar com um vício definitivamente não é uma tarefa fácil. De fato, o paladar de quem é acostumado a ingerir constantemente o refrigerante está acostumado com o seu sabor. "Com o consumo alto de uma substância, o organismo acostuma e cada vez mais sentirá a necessidade dessa substância. Seja um hábito ou um alimento, eliminar de uma vez pode ser uma ruptura muito brusca, e fará com que você desenvolva a compulsão. Sendo assim, vá diminuindo a quantidade aos poucos", recomenda Carina.
"Ficar com fome é um grande motivo para você querer comer altas quantidades de açúcar e gordura. E certamente o refrigerante é uma das primeiras opções que você escolhe para matar essa fome". Portanto, não fique longos períodos sem se alimentar. É ideal procurar um profissional para te acompanhar.
A regra é mais simples do que se imagina: se você não tiver o produto em casa, fica mais fácil de controlar a vontade. O que os olhos não veem, a vontade passa longe.
Experimente novas bebidas e novos sabores para que seu corpo tenha outra referência. "Troque o refrigerante por águas gaseificadas e saborizadas com limão ou laranja, os chás gaseificados ou kombucha", pontua a nutricionista.
Em uma rotina corrida, é díficil escapulir desses dois itens presentes no dia a dia. Mas é necessário tomar muito cuidado com eles, principalmente no que podem acarretar ao longo prazo. "O estresse e ansiedade, regulado pelo cortisol, está diretamente ligado com a predisposição ao vício. Tal qual a comida, o tabaco, e a bebida alcoólica também serve como 'válvula de escape' para muitas pessoas", alerta Carina.
Uma recomendação clichê, mas muito necessária não só para o vício em refrigerantes, é ter uma vida repleta de saúde. "A prática de atividade física regular mantém a boa saúde, previne doenças, mantém o bem-estar emocional, liberam hormônios importantes para o organismo", reafirma a especialista.
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