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A quarentena é um convite à reinvenção, diz psicóloga no ES

A quarentena é um convite à reinvenção, diz psicóloga no ES

Uma palavra que tem ganhado espaço no vocabulário do brasileiro em meio à pandemia do novo coronavírus é a "reinvenção". Muitos tentam quebrar barreiras emocionais para apreciar melhor o tempo

Publicado em 16 de julho de 2020 às 17:24

Resiliência: mulher sorrindo em casa; quarentena
Segundo a psicóloga Adriana Müller "estamos sendo convidados a exercitar a reinvenção". Crédito: Pixabay

Uma palavra que tem ganhado espaço no vocabulário do brasileiro em meio à pandemia do novo coronavírus é a "reinvenção". Durante este período, com a muitas das pessoas dentro de casa e impossibilitadas de exercer algumas atividades de maneira regular, os sentimentos como a solidão e o medo podem predominar. Por isso, na tentativa de quebrar essas barreiras emocionais e apreciar melhor o tempo, muita gente tem se reinventado. Ou seja, buscado novas formas de convívio, de comercialização e de  comunicação.

Segundo a psicóloga e comentarista da Rádio CBN Vitória, Adriana Müller, "estamos sendo convidados a exercitar a reinvenção".

"Isso requer que coloquemos em prática, até em certas situações que a gente desenvolva, capacidades de adaptações, adequações de espaços, padrões. Durante toda a vida foi de um jeito, agora precisa ser diferente"

Adriana Müller

Psicóloga

Durante o quadro CBN e a Família, nesta quinta-feira (16), Adriana Müller ressaltou que as habilidades adquiridas neste período afetam diretamente na construção da nossa resiliência. Assim, podemos lidar de melhor maneira com tempos difíceis.

"Quando a gente fala de reinvenção também falamos de tentativas. Vamos nos organizando ao longo do caminho. A gente fala em ingredientes importantes para contribuir com a nossa resiliência", completa.

Uma das reinvenções foi o formato de conversa por live, as transmissões por meio das redes sociais. "Um espaço de encontro, diversão", comenta a psicóloga.

Ainda segundo Adriana Müller, não é possível antecipar possíveis mudanças para o futuro. "Olhamos para trás e conseguimos ver momentos. Acho que estamos no olho do furacão, mas acho que podemos fazer exercícios constantes para que hajam disrupturas", finaliza.

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