Hipertensão, um problema comumente associado à população mais adulta e idosa, agora é motivo de preocupação também entre os mais jovens. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a pressão alta afeta um em cada quatro brasileiros adultos. Entretanto, o risco da doença não está relacionado somente à população mais velha. Para se ter uma ideia, o número de casos de hipertensão em jovens e crianças, entre 3 e 18 anos, está na faixa dos 3 milhões.
Na mesma crescente está a obesidade que tem aumentado em esfera mundial. Acredita-se que esse seja o fator mais importante no link entre o aumento dos casos de hipertensão em jovens.
De acordo com a cardiologista da Cardioservice, Kátia Vasconcellos a pressão arterial descontrolada é um dos agravantes para o infarto do miocárdio. Vale lembrar que a pressão arterial normal é a que se encontra entre a máxima de 12 e a mínima de 8 nas pessoas jovens. Os idosos costumam tolerar a pressão um pouco mais alta melhor do que os mais jovens, disse.
A médica disse que o tempo entre o início do infarto e o início do socorro pode mudar completamente a qualidade de vida futura do paciente. E os sintomas que indicam o problema podem ser diferentes em homens e mulheres, e também em pessoas diabéticas.
Os sintomas típicos do infarto incluem dor no peito, tipo uma sensação de aperto intenso, a dor pode irradiar para braço esquerdo e pescoço. Geralmente dura mais de 30 minutos e pode vir acompanhado de mal-estar geral, náuseas e vômitos. As mulheres e os pacientes diabéticos podem apresentar, de forma mais frequente, sintomas atípicos como falta de ar, cansaço desproporcional ao esforço e dor tipo queimação no estômago, alertou a médica.
Quando o paciente está enfartando, as células do coração começam a morrer. Por isso, aos primeiros sinais de infarto é importante acionar imediatamente o serviço de emergência, iniciando o tratamento e reduzindo a quantidade de músculo cardíaco lesionado.
A médica foi enfática quando disse que a qualidade e a velocidade do atendimento são fatores cruciais para o futuro do paciente que sobrevive ao infarto. São altas as expectativas de não ter sequelas quando o atendimento é rápido e adequado, e sem elas (sequelas) o paciente tem muito mais facilidade para cuidar de sua saúde cardiovascular, fortalecendo-a e prevenindo possíveis novos episódios do tipo, pois terá mais facilidade para começar a aderir hábitos saudáveis, como a prática de atividade física frequente, alertou ela.
Vale lembrar que o tabagismo também merece sinal de alerta, pois a nicotina é um dos mais agressivos fatores de risco das doenças cardiovasculares. Ficar longe do cigarro é a única opção para quem quer se prevenir de problemas cardíacos
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