Apesar dos muitos mitos que cercam o chester, o fato é que faz tempo que ele se tornou um prato típico na ceia natalina. Muita gente realmente não sabe o que é. Culpa até da própria empresa que o comercializa, que fez questão, por motivos comerciais, de guardar alguns segredos sobre ele.
Para quem não sabe, o chester é um superfrango. Foi desenvolvido pela Perdigão na década de 1970 para concorrer com o já famoso peru da Sadia. É uma espécie trazida de fora e que passou por um melhoramento genético para ficar maior, mais carnuda. Tanto que 70% de seu peso é constituído por peito e coxas.
"É um tipo de frango modificado geneticamente para ter mais carne. Ele costuma pesar uns 4kg, sendo que um frango normal pesa em torno de 1,5kg ou 2kg", diz a nutricionista Rayanne Pimentel.
Segundo ela, o chester é uma carne branca, saudável. "Mas costuma ser mais macia. Lembrando, no entanto, que quanto maior a ave, mais dura é a carne", explica.
Ainda na comparação com o peru, o chester tem menos gordura, sendo, portanto, menos calórico. "Em torno de 100g de chester te 125 calorias, enquanto que a mesma quantidade do peru tem 140 calorias. É porque o chester é menos gorduroso, tem 5 gramas de gordura, enquanto o peru tem 7 gramas de gordura numa porção de mesmo tamanho".
O chester perde, porém, em quantidade de proteína, de acordo com Rayanne.
No mais, ele combina com tudo, assim como as demais estrelas da ceia de Natal. "Vai bem com a farofa, com o salpicão, com a maionese...", cita Rayanne.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta