Abacate, suco de uva, peixe, brócolis... Você sabia que esses alimentos (e muitos outros) são fundamentais para ajudar na saúde mental? Estudos comprovam que uma alimentação saudável também faz bem para o cérebro.
"A comida impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Alimentação saudável é qualidade de vida. Uma dieta com a combinação certa de vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções", explica a nutricionista Fernanda Pignaton.
A nutricionista Bianca Cangini conta que muitos alimentos funcionais ricos em nutrientes como ômega 3, antioxidantes e vitamina E participam do desenvolvimento cerebral e de sua manutenção. "Entre os alimentos funcionais estão as nozes, o leite, a amêndoa, o fígado, a cenoura, os vegetais folhosos verde-escuros, a maçã, a pera, os crustáceos, o atum, o salmão, ovo cozido e iogurte".
Ela acrescenta ainda que a vitamina B12 é fundamental para o funcionamento de nosso organismo, já que desempenha um importante papel no sistema nervoso central, mantendo a cognição e prevenindo a degeneração das células. "A questão é que não produzimos essa vitamina e ela deve ser obrigatoriamente ingerida. Suas principais fontes são as carnes e os produtos de origem animal como leite e ovos, assim como os suplementos. Quando falta B12 em nosso corpo, surgem alguns sintomas que podem ser facilmente confundidos com outras questões como insônia, estresse, fadiga e depressão", diz Bianca.
Fernanda diz que para alimentar bem o cérebro é fundamental comer alimentos variados e de preferência evitar os industrializados. "O consumo deve ser diário. A falta de vitaminas e minerais, pela má alimentação, acarreta a falta de nutrientes e pode prejudicar áreas do cérebro relacionadas à memória, concentração e humor".
Os superalimentos também trabalham a favor da massa cinzenta. Bianca Cangini diz que um superalimento é considerado super principalmente por conta de sua riqueza nutritiva. "Alimentos que contêm substâncias capazes de oferecer um elevado número de fatores positivos na sua ingestão são chamados de superalimentos". Na lista, também estão o ovo, o blueberry, o gengibre, o cacau e o chá-verde.
As hortaliças de coloração verde-escura concentram um mix de substâncias parceiras do sistema nervoso. Fornece bastante luteína, que faz parte de uma família de pigmentos conhecida como carotenoides e que tem a capacidade antioxidante de combater o excesso de radicais livres. É uma estratégia primordial para a cabeça, já que o estresse oxidativo abre as portas para danos aos neurônios
O fruto é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos fundamentais para os neurônios.
Os polifenóis penetram a barreira hematoencefálica, que protege o cérebro, e inibem danos ligados ao excesso de radicais livres.
Concentra gordura monoinsaturada e uma porção de antioxidantes. Já há evidências de que a substância reduz o risco de Alzheimer.
Rico em fósforo e ômega 3. Atua na conexão entre os neurônios.
Ricos em vitamina E e gorduras boas, o consumo desses alimentos interfere nas ondas cerebrais envolvidas com a retenção de informações e o aprendizado.
Extraído do cacau, rico em substâncias como teobromina, cafeína, teofilina e alcaloides purínicos, ele atua como estimulante no sistema nervoso.
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