Muito se fala neste momento em coronavírus (Covid-19), por todos os desafios que esta doença impõe aos sistemas de saúde do mundo todo. Mas, é preciso ficar atento a um fator, com alta prevalência na maioria dos países, e que pode ter uma relação importante entre as formas mais graves da infecção pelo coronavírus: a obesidade. No Brasil, ela já acomete um em cada cinco habitantes, sendo que mais da metade da população está acima do peso normal.
O educador físico Leandro Laeber, da Academia Hangar, ressalta que além dos riscos de complicações para quem é atingido pelo vírus, conforme alertado pelos especialistas, há ainda uma tendência que já se começa a observar de aumento do sedentarismo. Mesmo com os impedimentos provocados pela necessidade da quarentena neste período, é preciso manter o corpo em movimento com a prática de algumas atividades. Além de fortalecer o sistema imunológico e aumentar os leucócitos que são os glóbulos brancos, que fazem a defesa do organismo a regularidade nos exercícios físicos também ajuda a diminuir o estresse e a melhorar a qualidade do sono, pontua.
A orientação dos profissionais é apenas buscar uma opção de atividade que mais se adeque ao seu perfil. Pular corda ou fazer polichinelo, abdominal e agachamento estão entre as sugestões, que ainda podem ser complementadas, usando sacos de arroz, feijão e garrafas pet ou de produtos de limpeza para servir como peso. É possível acompanhar aulas pela internet, por meio de live no Instagram ou vídeos no Youtube também. São diversas possibilidades, mas só é interessante ficar atento ao sentir dor ou desconforto em algum movimento. Neste caso, deve-se moderar ou mudar o tipo de atividade física, orienta.
Neste período da pandemia, já se tem observado também um aumento na procura por produtos não perecíveis, como alimentos industrializados, em detrimento de frutas, verduras e legumes. A nutricionista Fernanda Pignaton orienta que os alimentos com alta densidade nutricional e ricos em vitaminas e minerais ajudam para manter o organismo mais disposto.
Como algumas pessoas não se sentem estimuladas para fazer exercícios físicos neste momento, o consumo exagerado de fast food ou alimentos de baixo valor nutricional pode contribuir para o aumento de peso e para o desenvolvimento de outras doenças. E assim uma coisa impulsiona a outra: a má alimentação e a desmotivação para se movimentar, mesmo em casa, relaciona.
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