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Fim de ano: cuidados para quem não quer abrir mão das comemorações

Fim de ano: cuidados para quem não quer abrir mão das comemorações

Optar por confraternizações menores e convidados que você já mantenha contato são alternativas para este fim de ano atípico. Escolher lugares arejados  também está entre as orientações

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 06:01

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Mulheres reunidas com presentes e toucas de natal
O uso de máscaras deve ser constante durante as reuniões presenciais. (Shutterstock)

O fim do ano se aproxima e, com ele, as comemorações de Natal e Ano Novo que tradicionalmente reúnem amigos e família. Porém, neste ano, muitas dúvidas surgem em relação a possibilidades de manter as tradições em tempos de pandemia. Muita gente deve aderir a reuniões online também neste momento e a opção para quem não abre mão das reuniões presenciais é aderir a medidas de redução de danos.

A médica infectologista Marina da Rós Malacarme afirma que o cuidado fundamental é orientar aos convidados que estejam em alerta quanto aos sintomas. Caso manifeste qualquer um deles, o ideal é manter-se em casa. “Atentar-se aos sinais como dor de garganta, diarreia, dor de cabeça, dor no corpo e, principalmente, falta de ar é muito importante”, aconselha.

A escolha do ambiente

Outro fator importante é a escolha do ambiente que deve ser arejado e espaçoso para que as pessoas consigam manter uma distância segura umas das outras. “Além da distância, os convidados precisam estar de máscaras, cobrindo a boca e o nariz e tentar evitar um contato muito íntimo, como abraços, beijos e até apertos de mão. A disponibilização de álcool gel para todos também é essencial”, explica a médica.

Aspas de citação

As famílias que já moram juntas, podem permanecer juntas e sentar na mesma mesa, mas precisam se manter distantes de quem não reside na mesma casa

Marina da Rós Malacarme
Médica infectologista
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O número de pessoas no evento também vai depender do local e de seu tamanho. Segundo a infectologista, o ideal é que cada pessoa esteja a cerca de um metro e meio de distância da outra. “As famílias que já moram juntas, podem permanecer juntas e sentar na mesma mesa, por exemplo, mas precisam se manter distantes de quem não reside na mesma casa”, complementa.

A médica infectologista Marina da Rós Malacarne
A médica infectologista Marina da Rós Malacarne  alerta para a importância de optar por reuniões mais intimistas. (Divulgação)

Na hora de comer

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O uso das máscaras na hora de se servir é o mais importante. É desnecessário usar luvas, pois elas causam uma falsa sensação de proteção

Marina da Rós Malacarme
Médica infectologista
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Como em todos os anos anteriores, as comemorações devem contar com as famosas “ceias” e mesas fartas. Em relação ao momento da alimentação, alguns cuidados podem ser tomados a fim de minimizar as chances de contágio. Dentre eles estão a higiene das mãos e o uso de tampas nos recipientes onde os alimentos estiverem armazenados.

“O uso das máscaras na hora de se servir é o mais importante. É desnecessário usar luvas, pois elas causam uma falsa sensação de proteção. Quando a pessoa fica de luva, deixa de higienizar as mãos”, acrescenta Marina.

Reuniões intimistas

A principal das orientações é optar por reuniões em família, com pessoas que você já tenha contato. “Tentar evitar reuniões com grande número de pessoas e aderir  a reuniões mais intimistas em ambientes arejados”, finaliza a infectologista.

Proteja-se, proteja os outros e boas festas!

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