Os profissionais de saúde que estão a frente no combate à pandemia do Coronavírus têm sofrido muito. Além do risco de lidar com a doença, muitos estão tendo insônia. É o que garante pesquisa realizada pela Associação Brasileira do Sono (Absono) que aponta que 41% destes profissionais estão sofrendo de insônia durante a pandemia. Foram ouvidos 4900 profissionais em todo o país, entre 30 de maio e 25 de junho para saber a qualidade do sono neste período.
Segundo a presidente da Associação Brasileira do Sono regional ES, a médica Jéssica Polese a situação que os profissionais estão vivendo causam estresse que consequentemente influencia no sono. Toda a ansiedade que os médicos, enfermeiros, motoristas de ambulância, socorristas, etc., estão vivendo ocasiona a insônia.
Além disso, muitos não estão voltando para casa para proteger família e entes queridos e assim se submetem a dormir em ambientes diferentes que também pode provocar uma deficiência do sono, explica a especialista em sono.
No estudo também foi verificado que os profissionais por estarem com insônia têm utilizado remédios para a mesma, fator mais agravante ainda: Além do cansaço físico, mental causado por todo o estresse da situação, se automedicar não é recomendado e pode causar dependência, garante Jéssica.
Por estarem passando por um nível de estresse muito grande neste período, é muito importante evitar doenças neste período, e a falta do sono é fator para causar diversas enfermidades como apneia do sono, dor crônica, depressão, e até Mal de Parkinson e Alzheimer, pontua.
O ideal é preservar estes profissionais, dar todo o suporte, que as pessoas continuem respeitando o distanciamento social para continuarmos a estabilizar a curva de casos e que os profissionais de saúde possam ter dias melhores, e sigam algumas regras para melhorarem a insônia, como ter uma alimentação saudável, tentar fazer alguma atividade física, entre outros.
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