Escrevo esta coluna um dia antes do nascimento da minha neta. Estou recordando o nascimento do Pedro, meu primeiro neto, e a calorosa recepção que ele teve. A maternidade lotada de amigos e parentes que queriam demonstrar a alegria e o carinho que a chegada daquela criança promovia. Confesso que fiquei feliz e, ao mesmo tempo, preocupada, afinal o bebê iniciava a sua vida fora do ambiente de extremo conforto e segurança, que era o útero materno. Acredito que quando uma criança nasce precisa de calma, penumbra e silêncio para que mãe e filho possam construir e desenvolver a nova relação que se apresenta. Uma criança é extremamente suscetível ao contato físico, ela está experimentando um novo ambiente, uma nova maneira de viver e, ainda, é muito indefesa aos vírus e bactérias.
Por isso, vou dividir aqui algumas dicas que acredito serem importantes para uma visita aos bebês que estreiam entre nós: se você é bem próximo aos pais, procure visitar na maternidade; seja breve; evite perfume forte; assegure-se que está em boa saúde; não peça para pegar no colo; fale baixo; não insista com palpites de como a mãe deve agir; deixe mãe e o bebê tranquilos em casa por uma semana. Após esse período, ligue antes para saber o melhor dia e hora para uma visita em casa.
Estes cuidados garantem mais conforto para a mãe e o bebê. Afinal, ter um filho não é algo fora do comum, mas demanda uma energia extraordinária.
Lembremos das sábias palavras do Osho: No momento em que uma criança nasce, a mãe também nasce. Ela nunca existiu antes. A mulher existia, mas a mãe, nunca. Uma mãe é algo absolutamente novo. Independente de já ter tido filhos ou não, cada experiência é única. Até a próxima!
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta